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CBV se posiciona acerca da operação da Polícia Civil contra entidade

CBV operação Saquarema Ary Graça Filho
Foto: Imago Images

Na manhã desta quinta-feira (20), a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e ex-dirigentes, como o ex-presidente Ary Graça Filho e e o ex-superintendente Fábio André Dias Azevedo, foram alvos da Operação Desmico. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciaram a investigação por benefícios fiscais ilegais, que teriam sido concedidos pelo ex-prefeito de Saquarema Antônio Peres Alves. A CBV se posicionou sobre as suspeitas de organização criminosa voltada para a prática de fraudes tributárias, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

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De acordo com a força-tarefa, em dois escritórios em Saquarema funcionavam mais de mil empresas-fantasmas. Além do ex-prefeito e dos ex-dirigentes da CBV, a esposa de Antônio e também atual prefeita de Saquarema Manoela Peres, a sede da CBV e a cidade do vôlei são alvos de busca. Não há nenhum pedido de prisão, entretanto, a Justiça já bloqueou mais de 52 milhões de reais e emitiu 20 mandados de busca e apreensão nos bairros do Leblon, Barra da Tijuca, Copacabana, Ilha do Governador e Vargem Grande, na capital fluminense, e em Saquarema.

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NOTA DA CBV

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirma que recebeu nesta quinta-feira (20.05) pela manhã a Polícia Civil em suas sedes na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e em Saquarema (RJ), por conta de uma investigação iniciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2013 sobre ex-dirigentes da entidade. Funcionários da confederação prestaram todo o auxílio às autoridades policiais que buscavam documentos relativos a um suposto esquema de fraude tributária que teria contado com o auxílio do ex-presidente da CBV, Ary Graça Filho. De acordo com as investigações, a CBV teria sido vítima dos seus então dirigentes, que teriam criado contratos fictícios para desviar dinheiro da instituição. A atual gestão da confederação cooperará integralmente com a investigação e, se forem comprovados prejuízos financeiros à CBV, tomará todas as medidas necessárias para que estes valores sejam integralmente ressarcidos à comunidade do voleibol.

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