São Paulo

Com poder de reação exigido nos últimos jogos, São Paulo cria, mas não finaliza

Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Após o empate contra o Red Bull Bragantino nesta quarta-feira (9), o São Paulo alcançou 12 jogos disputados desde o retorno do futebol. De lá para cá, foram seis vitórias, dois empates e quatro derrotas, contabilizando Paulistão e Campeonato Brasileiro.

                 

É hora da reação

Fernando Diniz chegou ao São Paulo em setembro de 2019, por conta da sua filosofia de jogo, foi o escolhido pela diretoria do Tricolor. O modelo implementado por técnico é o da posse de bola e de sair jogando, sem rifar a bola. A marcação alta e pressão na saída do adversário também são características. Inclusive, o São Paulo assustou muitos adversários com essa maneira de jogar, entretanto, não mantinha o ritmo e acabava levando gols. Contra o Vasco, os primeiros minutos de jogo foram surpreendentes, com muitas chances criadas e oportunidades, mas quem abriu o placar foi o Gigante da Colina. O mesmo aconteceu nas partidas contra Bahia, Atlético MG, Fluminense e RB Bragantino.

Dessas quatro partidas citadas, o São Paulo só não buscou a vitória ou empate contra o Atlético MG, visto que saiu derrotado por 3 a 0. Contra o Vasco, Reinaldo diminuiu nos acréscimos, mas não foi o suficiente para consagrar a vitória, e também a derrota veio, por 2 a 1. Contra o Bahia e Red Bull Bragantino, o time de Diniz foi em busca da virada, entretanto alcançou somente o empate. A virada veio somente contra o Fluminense, com três gols marcados no segundo tempo.

Ainda que o modelo de jogo de pressão funcione nos primeiros minutos, e que muitas vezes o São Paulo tenha maior volume de jogo durante a partida, falta o resultado. O fato da equipe não conseguir manter o ritmo por muito tempo, acaba prejudicando o Tricolor, que sempre sai atrás no placar. Por conta disso, Fernando Diniz ficou na corda bamba por algumas vezes e quase foi demitido do cargo.

E a recomposição?

O poder de reação do São Paulo, ainda que exista é fraco. Nas partidas contra RB Bragantino e Mirassol no Paulistão, a história se repetiu, o Tricolor levou dois gols, conseguiu empatar, entretanto levou o terceiro gol derradeiro. Os possíveis problemas com a defesa foram sanados, com a entrada de Léo e Diego na zaga, mas na reação, o Tricolor segue pecando.

Outro problema que acaba gerando os gols, é a recomposição. Para Fernando Diniz, uma maneira de sanar isso, é a presença de Gabriel Sara. O treinador elogiou a presença do meia em coletiva:

– O Sara é um grande jogador, um garoto. Com a saída dele a gente piorou no jogo. Quando a bola entra nas nossas linhas ele é sempre o primeiro a voltar. É fato que fez uma partida ruim, mas é um jogador que tem tudo para dar certo.

Em nove partidas do Brasileirão, o São Paulo levou nove gols, enquanto marcou onze.

O São Paulo agora enfrenta o Santos, no próximo sábado (12), na Vila Belmiro. O Peixe que conta com um ataque poderoso, Marinho que vive uma excelente fase, marcou seis gols em nove partidas. Pode dar dor de cabeça para o setor defensivo e a recomposição tricolor.

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