Ponte Preta

Com vínculo renovado para 2022, Kleina poderá entrar no ‘top três’ técnicos que mais dirigiram a Macaca

Foto: Álvaro Jr./PontePress

Mesmo diante de diversas incertezas que rondam o elenco para a temporada de 2022, a Ponte Preta já pôde garantir, pelo menos, o nome que comandará a equipe do banco de reservas no início da temporada. Pouco mais de uma semana após o anúncio, Gilson Kleina começa a projetar o próximo ano da Macaca, que poderá ser marcante para o treinador referente à uma marca pessoal.

Atualmente em sua quinta passagem pelo clube campineiro, Kleina já se encontra dentro do “top 4” treinadores que mais comandaram a Alvinegra, tendo encerrado a última temporada com 224 disputas em sua conta. Dentre todos os compromissos, o técnico natural de Curitiba acumula um retrospecto bem balanceado, tendo vencido em 87 oportunidades, empatado 67 vezes e sofrido revezes em outras 72 ocasiões, totalizando um aproveitamento de 48,5%.

Porém, para consolidar o feito pessoal de colocar o nome entre o panteão de comandantes da Ponte Preta, Kleina precisará se manter consistente e longe do “fantasma da demissão” que constantemente assombra treinadores já durante as competições estaduais. Isso porque à sua frente na lista se encontra Zé Duarte, comandante da Macaca em cinco oportunidades durante as décadas de 70 e 80, que conquistou a marca de 245 jogos; portanto, para se tornar o terceiro técnico mais longevo da instituição, Gilson deverá sobreviver, pelo menos, a totalidade da fase de grupos do Paulistão (12 partidas), além das rodadas iniciais da Série B e, possivelmente, buscar classificações na Copa do Brasil.

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Caso o atual comandante se mostre ambicioso e de olho no segundo lugar da lista (única colocação que pode ser alcançada na temporada de 2022), a missão pode se tornar ainda mais complicada. Dono do segundo maior montante de jogos à frente da Ponte Preta, Nico cravou 260 disputas em suas passagens pelo clube campineiro, 36 a mais do que Kleina. Diante dessa situação, Gilson também precisaria se manter, pelo menos, durante a totalidade da disputa da fase de grupos do Pualistão 2022, além da maioria das rodadas da Série B do próximo ano.

A liderança da lista, porém, ainda se mostra distante do paranaense e, até mesmo, um feito difícil de ser alcançado em somente uma passagem, principalmente considerando a volatilidade no quesito mudanças de técnico no futebol brasileiro. Cilinho é quem carrega o título de maior número de embates à frente da Ponte Preta, tendo acumulado 345 jogos durante suas seis passagens, que compreendem desde os anos 60 até os anos 80.

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