Coritiba

Conselho Administrativo do Coritiba participa de coletiva de imprensa e fala sobre os principais pontos para 2022

Divulgação/Coritiba

Na última terça-feira (16), o Conselho Administrativo do Coritiba, que é composto pelo Presidente Juarez Moraes e Silva, os vices-presidentes Glenn Stenger, Osíris Klamas, Jair José de Souza e Maurício Gulin e também Vilson Ribeiro de Andrade, diretor institucional, participou de uma coletiva de imprensa e falaram sobre alguns pontos do clube.

Inicialmente o atual Presidente falou sobre o êxito no acesso à Série A e frisou que a gestão do Verdão é absolutamente coletiva, envolvendo todo o Conselho Administrativo, a Diretoria Institucional, o Conselho Deliberativo, Fiscal e Consultivo, da Consultoria Alvarez e Marsal, da comissão técnica, dos atletas e da torcida, o maior patrimônio do clube. Agradeceu e elogiou muito os torcedores, principalmente nas duas últimas partidas.

Após todos os agradecimentos, a primeira pergunta feita foi relacionada a montagem de elenco para 2022, levando em consideração que o histórico recente não é bom, pois está sempre lutando na parte de baixo da tabela e Juarez respondeu:

— Sem dúvida alguma nós temos que entender mesmo antes do início da gestão, nós tínhamos um planejamento estratégico totalmente delineado, estruturado com uma visão de curto, médio e longo prazo. Tínhamos um objetivo muito claro, que era o acesso, e o planejamento tem que estar absolutamente conectado com a realidade e com a demanda que você vai enfrentar. A nossa meta era enfrentar um Campeonato Brasileiro de Série B muito competitivo, com perfis de jogadores bem definidos, muito aguerridos, em campos nem sempre adequados, com distâncias absurdas continentais que deveriam ser compridas, e o modelo que o Coritiba adotou para este ano foi para cumprir este objetivo… O Coritiba tem que se adequar a competição que vai disputar e é uma competição com outro nível realmente de demanda. Pra isso o planejamento vai estabelecer outros perfis, tanto do time, dos planos táticos quanto dos jogadores – disse o atual Presidente.

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Em seguida, foi perguntado sobre as dificuldades que passou após o falecimento do Presidente Renato Follador, a eliminação precoce no Campeonato Paranaense e os problemas financeiros:

— Sem dúvida alguma as dificuldades foram imensas, eu acho que nós vivemos 11 meses com um sentimento de 11 anos. Tudo aconteceu de uma forma extremamente dinâmica e muito desafiadora, tanto no aspecto financeiro, administrativo quanto emocional. Tudo aconteceu com o Coritiba de uma forma muito complexa e desafiadora, e se tem uma palavra que nos deu condições de aguentar tudo isso foi a ‘união’, foi o sentimento de amor pelo Coritiba… Realmente desmontar um time que tinha caído pra Série B um orçamento que foi reduzido em mais de três vezes do que estava prevista para esse ano – respondeu o Presidente.

Na sequência, Vilson Ribeiro de Andrade respondeu a pergunta sobre mesmo tendo conseguido o acesso matematicamente, teve, principalmente neste final de campeonato, dificuldades contra times considerados grandes na Série B, e qual é a avaliação da diretoria em relação a este time de jogar a Primeira Divisão:

— Para cada campeonato, você tem que estruturar o equilíbrio que nós chamamos a Série B, evidentemente que a Série A ela vai ter um outro objetivo, que a Série A tem um conceito diferente, então é um campeonato de nível técnico bem apurado e muito intenso. Então o que nós temos que fazer evidentemente, é montar um time dentro dessas características… Esse equilíbrio nós vamos buscar mas tudo faz parte, como o Presidente acabou de dizer aqui, do planejamento estruturado que ontem só (segunda-feira) nós tivemos a certeza que estaríamos na Série A – respondeu o ex-Presidente do Coxa.

A seguinte pergunta foi sobre uma “nova ordem” no futebol brasileiro, onde vemos times grandes disputando a Segundona e também lutando na parte de baixo da tabela na elite, e qual seria a prateleira que a diretoria colocaria o Verdão, e Osíris Klamas respondeu:

— Nós temos sim noção de que essa prateleira está diferente, tanto é que, lógico, equipes com orçamentos muito grandes estão lá em cima, continuam lá em cima, muito difícil de atingir essas equipes, mas outras com também grandes orçamentos não estão tendo grandes resultados. Precisamos sim ter consciência de ter um elenco que esteja bastante equilibrado, hoje nós temos na nossa equipe, jogadores com bastante experiência de Série A.. Então, nós pretendemos, é lógico, como uma tradição do Coritiba nos deu, sempre buscar as melhores posições possíveis, mas dentro da nossa realidade orçamentária.

Dando continuidade, Glenn Stenger respondeu sobre se em 2022, o Coritiba apostará no mesmo planejamento do início ao fim do ano, até para alcançar bons resultados assim como foi em 2021:

— Sim, em 2022, o Coritiba fará exatamente a mesma coisa que fez em 2021. Nós seguiremos nosso planejamento, o planejamento não é imutável, o planejamento pode a qualquer momento receber um ajuste e é até necessário que hajam esses ajustes – disse Stenger.

Falou também que a diretoria pretende sim manter o técnico Gustavo Morínigo para a próxima temporada, mas que tudo depende do planejamento.

Um ponto que muito foi questionado pelo torcida neste ano, foi a questão do futebol feminino, que foi deixado totalmente de lado e Maurício Gulin falou sobre:

— Realmente o futebol feminino faz parte do planejamento estratégico do Coritiba, até mesmo porque é uma obrigatoriedade da Série A.. O Coritiba já vem fazendo contatos para a formulação do time feminino e também já vem conversas avançadas com algumas entidades.

Um dos principais questionamentos, é o fato da questão financeira do clube não ser a das melhores, e se com isso, dá o direito de recusar propostas do exterior interessados em jogadores da base, o promissor lateral-esquerdo Natanael por exemplo:

— O Coritiba é um clube formador, nós temos um planejamento estratégico a cumprir. Teremos grandes competições em 2022, e nós como clube formador de atletas, todo atleta pode ser negociado, mas no momento que houverem propostas, discutiremos e se as mesmas forem interessantes para o clube, negociaremos sim, não só Natanael, qualquer outro atleta da base poderá ser negociado sim – respondeu o Vice Jair.

Seguindo, novamente Vilson Ribeiro, foi questionado sobre qual seria as características que estariam buscando para o elenco que jogará a Série A:

— Nós temos que ter um time competitivo, nós vamos buscar o sonho de toda a diretoria de planejamento estratégico, que é estar na Série A e competindo de uma forma proativa, e para isso precisamos de um time com intensidade, experiência e uma técnica apurada.

Uma dúvida frequente também, se o Coxa utilizará os aspirantes ou o elenco profissional para a disputa do Campeonato Paranaense, e Maurício Gulin disse que os jogadores das categorias de base terão sim suas oportunidades para serem mais observados.

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