O Conselho Deliberativo do clube aprovou a venda do zagueiro Lucas Veríssimo para o Al Nassr, da Arábia Saudita. O Conselho Fiscal já havia reprovado a proposta do Benfica, de Portugal, por isso, não houve votação.
Veja as propostas:
Benfica: pagamento à vista de R$ 8 milhões mais quatro parcelas que serão pagas a partir de 2022, com 100% dos direitos econômicos do jogador ao clube português. Além disso, Veríssimo já atuaria no time de Jorge Jesus daqui algumas semanas. O Santos teria um líquido na negociação de R$ 23,7 milhões.
Al Nassr: pagamento de R$ 33 milhões em duas parcelas – a primeira seria realizada após 10 dias da assinatura do contrato. A última em 31 de janeiro de 2021. Os árabes também ficam com 100% dos direitos econômicos do camisa 28. Dividindo entre atleta e empresário, o saldo líquido para o Santos é de R$ 25 milhões.
Durante a reunião do Conselho, o presidente Orlando Rollo afirmou que o Benfica já tinha até salários acertados com Veríssimo, que já deixou claro o desejo em atuar no futebol português pelas possibilidades maiores em ser convocado pela Seleção Brasileira.
Durante a semana, a diretoria santista repetiu a tática e voltou a ligar para conselheiros em busca de convencê-los a aprovarem a venda do zagueiro.
“Presidente do Benfica veio ao Brasil, melhorou proposta antecipando uma parcela à vista. Lucas Veríssimo já acertou salário com o Benfica. Com a rejeição do Conselho Fiscal, não cabe nem a votação. Em janeiro, o atleta poderá sair de graça em função do acúmulo de recebíveis atrasados. Respeito o Conselho Fiscal, mas era uma negociação viável. Santos correrá vários riscos e eu ficarei com chapéu na mão pedindo de novo para o Rueda. Talvez pedir ao presidente Marcelo Teixeira o patrocínio máster do Santos com sua universidade. São as opções que temos, não temos como conseguir empréstimo bancário”, afirmou Rollo.
Veríssimo tem contrato com o Santos até 2025. Caso seja negociado, o dinheiro seria bem-vindo para ajudar a pagar as dívidas com elenco e funcionários, direitos de imagem, FGTS, além dos processos na FIFA com Huachipato, do Chile, e Atlético Nacional, da Colômbia, pelas contratações de Soteldo e Felipe Aguilar, respectivamente, em 2019.
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