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Conselho Fiscal do Vasco recomenda reprovação de contas de 2020 e aponta irregularidades na gestão de Campello

Campello Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

O Conselho Fiscal do Vasco finalizou, na noite da última segunda-feira, o seu parecer e sugeriu a reprovação das contas do Vasco referentes ao ano de 2020. O documento aponta uma série de supostas irregularidades na gestão do ex-presidente Alexandre Campello e recomenda que seja contratada uma empresa para continuar a apuração das denúncias. A informação e os documentos foram publicados primeiramente pelo “Uol”.

O Conselho Deliberativo do Vasco foi convocado para Sessão Ordinária no dia 13 de outubro para “conhecer e discutir” a prestação de contas e o parecer do Conselho Fiscal. No dia seguinte, será feita a votação, de forma presencial, em São Januário, e online, sobre as duas questões.

O parecer do Conselho apontou irregularidades em relação ao “descontrole da dívida trabalhista”. Uma auditoria interna encontrou 63 ações até então desconhecidas, que geraram um aumento de R$ 36 milhões na dívida do clube. Hoje, esta dívida está em cerca de R$ 119 milhões. O documento também citou a antecipação da renovação do contrato com a fornecedora de material esportivo Kappa como possível irregularidade. Para o conselho, os novos termos, assinados em setembro de 2020, foram desfavoráveis ao Vasco.

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A venda de camarotes em São Januário também foi citada no relatório. De acordo com o parecer, no fim de novembro o clube vendeu cinco camarotes do estádio por R$ 5 mil cada a membros da diretoria administrativa do clube na época. Até o próprio presidente Alexandre Campello adquiriu um. O Consleho avaliou que os camarotes foram vendidos abaixo do valor de mercado e cita que um deles nem pertencia ao clube – era de um sócio que faleceu. A herdeira foi à secretaria do clube para reclamar da venda e retomou a propriedade. O Vasco devolveu o dinheiro e retomou o camarote.

Outros pontos apontados para a recomendação da reprovação das contas foram: concessão irregular de títulos de Sócio Proprietário Benfeitor, contratação de empresa para prestação de serviços em operação de jogos de forma indevida e a verificação da execução do orçamento.

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