Santos

Contratação de Ariel Holan foi aprovada no Comitê de Gestão por 6 votos a 3; veja como foi a reunião

Ariel Holan
(Guilherme Kastner/Santos FC)

As atas das reuniões de fevereiro do Comitê de Gestão do Santos foram publicadas nesta sexta-feira (19) no portal da Transparência do clube. A reunião do dia 21 de fevereiro foi a que decidiu a contratação de Ariel Holan. Ao fim do pleito, os membros decidiram contratar o argentino por 6 votos a 3. Andrés Rueda, Ricardo Campanário, Vitor Sion, José Carlos de Oliveira, Dagoberto Oliva e José Renato Quaresma foram favoráveis. Walter Schalka, José Berenguer e Rafael Leal foram contrários à decisão.

                 

O presidente Andrés Rueda iniciou a reunião comunicando a saída de Cuca do clube e pautou a formalização da contratação do treinador argentino e seus auxiliares. “Teríamos um acréscimo aproximado de R$100 mil mensais em relação ao Cuca e sua comissão. Embora tenha tentado muito a não existência de multa, o que conseguimos foi 4 salários no primeiro ano e 3 no segundo, só no contrato do treinador e para eventual rompimento por ambos os lados. Além disso, pagaremos 50% da multa pelo desligamento do time anterior, representando US$ 55 mil, divididos em 3 vezes“, disse o presidente segundo a ata.

Ricardo Campanário foi o primeiro a se posicionar e, apesar de votar sim, expressou sua preocupação com a “estruturação de uma de nossas duas principais fontes geradoras de receitas nos anos 2 e 3: o processo gerador de atletas na base”.

Posteriormente, Walter Schalka desaprovou a contratação por ser “contra a aprovação de despesas reais sem ter a contrapartida assegurada. E mais, não dá para aceitar a multa e ainda pagar a multa do clube anterior”. Em seguida, José Berenguer também se posicionou contra a vinda de Holan.

Depois, Vitor Sion se posicionou favorável à contratação de Holan porque seria “uma peça fundamental para nosso projeto, com integração ainda maior com a base e redução de custos no futebol nos próximos meses sem perder a competitividade”.

José Carlos de Oliveira aprovou o argentino e não o enxergou como um custo, mas sim “como um investimento num time repleto de jovens talentosos, mas que precisam ser lapidados”. Dagoberto Oliva e José Renato Quaresma concordaram com a posição de Oliveira.

O terceiro voto contra foi o de Rafael Leal que acreditava que conceitualmente o clube não poderia gastar mais do que Cuca ganhava. Finalmente, Andrés Rueda encerrou a votação. “Concordo que temos que reduzir e muito nossas despesas e, com certeza, o faremos, porém, nesta altura, com um time recheado de promessas, ter um técnico que consiga extrair o melhor deles representa um investimento a médio prazo. Que venha o técnico e que sejamos competentes para a curto prazo equilibrar as contas recorrentes”, concluiu o presidente.

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