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Há nove anos, Corinthians derrotava Cruz Azul com gol de Danilo e assumia liderança do grupo 06 da Libertadores

Danilo comemora gol na vitória do Corinthians diante do Cruz Azul-MEX
Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

A Copa Libertadores da América de 2012 foi o momento mais importante do Corinthians nos últimos tempos e, neste domingo (21), uma das partidas mais tensas da competição completa nove anos. Trata-se do embate diante do Cruz Azul-MEX, na quarta partida da fase de grupos. O Timão venceu pelo placar mínimo, com gol de Danilo, que agora é técnico da equipe sub-23.

                 

O time comandado por Tite precisava da vitória diante dos mexicanos a qualquer custo, ainda mais porque estava jogando dentro de casa, na época o estádio Paulo Machado de Carvalho, o tradicional Pacaembu, na capital paulista. Além disso, o alvinegro buscava a liderança do grupo, após dois empates, diante do Deportivo Táchira-VEN e do próprio Cruz Azul, e uma vitória sobre o Nacional-PAR.

Por outro lado, o time do hemisfério norte liderava com sete pontos e precisava dos três pontos diante dos corintianos para confirmar a classificação às oitavas de final, além de praticamente garantir a primeira colocação. No entanto, os mexicanos encontraram dificuldades em São Paulo.

Como foi o jogo

O Corinthians entrou no Pacaembu para se apresentar diante de 31 mil torcedores, que estavam eufóricos com as atuações da equipe no torneio. A vitória contra o Cruz Azul no dia 21 de março de 2012, em uma quarta-feira, significaria a conquista da primeira colocação do grupo 6 do torneio.

Agora técnico do sub-23 do Corinthians, Danilo comemora gol diante dos mexicanos (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

Para encarar o desafio, o técnico Tite montou a seguinte escalação: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Liedson. Haviam jogadores importantes no banco de reservas, como Douglas e Emerson Sheik – o atacante entrou na segunda etapa.

O time adversário, comandado por Enrique Meza, foi escalado com a seguinte formação: José Corona; Flores, Jair Pereira, Mariaca e Pinto; Cortés, Israel Castro, Héctor Gutiérrez e Giménez; Omar Bravo e Edixon Perea.

O alvinegro começou tomando as rédeas do jogo. Aos 8 minutos do primeiro tempo, Alex testou o goleiro Corona, que praticou boa defesa. Pouco menos de dez minutos mais tarde foi a vez de Liedson chegar com perigo, arriscando o chute na rede por fora da meta.

A boa presença no ataque deu resultado e, aos 35 minutos da etapa inicial, Alex cobrou falta na cabeça de Danilo, que empurrou para o fundo das redes. Curiosamente ambos trabalham nas categorias de base do Timão atualmente. O jogo esfriou após o tento corintiano e assim terminou a primeira metade.

No segundo tempo, o Corinthians voltou com vontade de marcar mais gols. Foram três chances claras em seis minutos. Duas delas foram protagonizadas pelo lateral-esquerdo Fábio Santos. Jorge Henrique, aos 15 minutos, tentou deixar o dele, mas parou no goleiro adversário.

O Cruz Azul perdeu o defensor Fausto Pinto aos 25 minutos, expulso após falta em Emerson Sheik. Mesmo assim, o time mexicano tentou pressionar nos minutos finais, mas não conseguiram vazar o goleiro Júlio César. Terminou assim a partida, com o Timão assumindo a liderança, com oito pontos em quatro partidas, enquanto os adversários ficaram em segundo lugar, com sete. Ambos se classificariam às oitavas posteriormente.

Ficha Técnica:

Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), São Paulo-SP
Data: 21/03/2012 (quarta-feira)
Horário: 22h00
Renda: R$ 1.889.112,50
Público: 29.837 pagante / 31.477 no total
Árbitro: Martín Vázquez (Uruguai)
Auxiliares: Mauricio Espinoza e Marcelo Costa (ambos do Uruguai)

Corinthians: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex (Elton) e Danilo; Jorge Henrique e Liedson (Emerson Sheik). Téc: Tite

Cruz Azul: José Corona; Flores, Jair Pereira, Mariaca e Pinto; Cortés, Israel Castro (Maranhão), Héctor Gutiérrez e Giménez; Omar Bravo (Emanuel Villa) e Edixon Perea (Alejandro Vera). Téc: Enrique Meza

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