O Corinthians não pagou sua folha salarial do mês de junho. Somadas às pendências do mês de março e maio, o clube voltou a ter três meses de salários atrasados.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, que gerou a paralização do futebol, o Timão fez um acordo com seu elenco para uma redução salarial de 25%. O acordo vale para os dois últmos meses (maio e junho).
Durante o dia 1° até o dia 30 de abril, atletas, comissão técnica e funcionários tiverem férias antecipadas. Com isso, o combinado era receber 50% desse valor nesse período, que foi depositado no mês de junho. A outra metade do pagamento será feita em dezembro.
A grande preocupação em chegar ao terceiro mês de atraso é que os atletas podem buscar a rescisão contratual na Justiça, como indica o artigo 31, da Lei Pelé. Em entrevista ao site Globo Esporte, Duílio Monteiro Alves, diretor do Timão, não se mostrou abalado em relação a esse fato.
— Nunca tivemos esse tipo de problema com nenhum grupo. Somos sempre claros e sempre cumprimos o que combinamos com eles. Logo será tudo solucionado, eles sabem da situação, acompanham, sabem que não é só aqui, que o mundo está de ponta cabeça, que muitos outros clubes, apesar de vocês não falarem, também estão com atrasos iguais ou maiores — disse.
Nesta segunda-feira, o governo do Estado de São Paulo aprovou a volta do Campeonato Paulista para o dia 22 de julho. O Corinthians enfrenta o Palmeiras, em partida que, inicialmente, estava marcada em Itaquera, válida pela 11ª rodada.
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