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Corinthians tem grande queda na posse de bola com Vagner Mancini; veja números

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Com três jogos à frente do Corinthians, Vagner Mancini vai, aos poucos, mudando o estilo do alvinegro jogar. Mesmo com mudanças no “esqueleto” do time, a formação, um dos pontos mais notáveis é a posse de bola. Se antes o Timão era um dos líderes no quesito, hoje começa a cair no ranking.

Com Tiago Nunes, o Corinthians praticava um tipo de futebol. Propositivo, que povoava o campo adversário e construía com triangulações desde trás. Já sob o comando de Dyego Coelho, houveram mudanças. O interino pensava o futebol de maneira pouco diferente: construção com a defesa com três jogadores, laterais por dentro e Jô como alvo de bolas longas e cruzamentos.

E com Mancini?

Nos três jogos que comandou, Vagner Mancini fez testes, como é de se esperar de um novo treinador. Conhecendo o elenco, fez mudanças: “repatriou” Xavier como volante e, principalmente, testou Boselli, Luan e Mantuan como centroavantes. Cada um com sua função, esse movimento de Mancini é um indicador: busca por velocidade.

Ao sacar Jô do time titular, o treinador pensa que a movimentação no ataque é algo crucial para o que deseja no Corinthians. Por um lado, isso dá a entender que o time será “mais leve”, trocará passes mais velozes e terá mais chances de manter a bola nos pés. Na realidade, é o contrário.

Sob o comando de Mancini, o Corinthians caiu 16% em posse de bola. Nas 15 partidas anteriores, com Tiago Nunes e Coelho, a média do alvinegro era de 54%, segundo o SofaScore. Hoje, após três partidas do novo treinador, esse número caiu para 38%.

Velocidade para outros fins

A mobilidade do time buscada pelo técnico serve tanto para a defesa quanto para o ataque, mas não necessariamente para reter a bola. Na fase defensiva, é possível ver uma tentativa do Corinthians em compactar as linhas, sem dar espaços para passes internos. Além disso, há uma pendulação do time, ainda mais importante para os jogadores de frente, que vão atrás dos zagueiros com a bola.

No ataque, a velocidade para contra-atacar já foi chave de dois gols importantes para o Timão com Mancini. O primeiro, na vitória contra o Athletico-PR, quando Xavier roubou a bola no meio e Everaldo, um velocista, conseguiu um gol e uma arrancada. O segundo, contra o Vasco, no gol que abriu o placar. Ramiro, um jogador mais móvel que Éderson, Camacho e Cantillo, puxa a marcação para deixar Cazares livre e, assim, dar o passe para Mantuan marcar. Mantuan que, na teoria, era o centroavante da equipe – outro velocista.

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