Cruzeiro

Com passado vitorioso e futuro indefinido, Cruzeiro completa 101 anos de fundação

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Neste domingo (2), o Cruzeiro completa mais um ano de fundação. Agora, já são 101 passados desde que o clube azul celeste marca a história de Minas Gerais com sua trajetória de “páginas heroicas imortais”, como diz o hino do clube, mas também com tantas lamúrias. De Palestra Itália, como nasceu, a Cruzeiro, já são 101 anos que os mineiros reconhecem o clube como o maior símbolo de uma Nação.

E, neste ano em especial, o Cruzeiro, se um carro fosse, comemoraria seu aniversário olhando no retrovisor avistando um passado marcado por muitas vitórias. Tantas que um dia apenas não seria possível para narrá-las. Afinal, antes mesmo de seu centenário, o clube mineiro conquistou o Campeonato Brasileiro por quatro vezes e a Copa do Brasil por seis. Só a América foram duas. Já o Estadual foram outras 30 vezes.

E isso sem conta as duas Supercopas da Libertadores de 1991 e 1992, a Recopa Sul-Americana 1998, a Copa Ouro de 1995, a Copa Master da Supercopa de 1995, as duas Copa Sul-Minas de 2001 e 2002 e a Copa Centro-Oeste de 1999. Além, ainda, de outros títulos internacionais e estaduais. E, claro, a famosa tríplice coroa, conquistada em 2003, quando venceu três títulos em território brasileiro.

Porém, após a queda em 2019, comemorar o centenário na Série B foi mesmo dolorido ao torcedor. Mas, mais que isso, ver o clube se perder em dívidas, foi tirando do cruzeirense a esperança, agora, em partes, renovada, com o investimento de Ronaldo em 90% da SAF celeste. Um futuro que ainda estão em aberto e infefinido. Porém, que promete mudanças.

Mudanças que já começaram com um susto ao torcedor. Afundada em dívidas, a associação Cruzeiro já havia anunciado alguns reforços para a temporada de 2022, com contratos feitos pelo até então diretor de futebol celeste, Alexandre Mattos. No entanto, com a chegada de Fenômeno, não só Mattos saiu do cargo, como o corte no “pacotão” de reforços veio com tudo. E tudo isso por questões financeiras.

É que o Cruzeiro não teria condições de arcar com a folha salarial tão alta. Deste modo, pré-contratos foram desfeitos e alguns reforços não chegarão mais ao clube para 2022. Além disso, mais nomes devem ser cortados da Raposa. É que a folha salarial cruzeirense precisa ser reduzida em dois terços para que o orçamento seja viável.

É uma dívida para um futuro que almeja ascensão. Muitas lamúrias para quem deseja o passado de volta no presente. Mas, também, é muita esperança e, claro, um novo ciclo para o Cruzeiro. Afinal, este é o primeiro, do mais novo centenário mineiro Cruzeiro.

Para saber tudo sobre o Cruzeiro siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo