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Cruzeiro tem custo de R$ 1,2 milhão em rescisão com técnicos e 47% de aproveitamento em 2020

Cruzeiro tem custo de R$ 1,2 milhão em rescisão com técnicos e 47% de aproveitamento em 2020
Fotos: Bruno Haddad/Cruzeiro / Reprodução YouTube / Ricardo Danilo/Cruzeiro

O drama do Cruzeiro passa muito pela crise financeira, sendo o clube que mais deve no país com uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão. Entretanto, dinheiro não é o único problema da Raposa. Após um conturbado início de ano nos bastidores, Sérgio Santos Rodrigues assumiu de forma oficial a presidência do clube celeste em junho deste ano. Entretanto, o mandatário sofre com problemas ligados ao futebol, pois, em campo, o time tem um desempenho desastroso e é o atual vice-lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, além de viver um momento de incertezas sem treinador e com três recusas de técnicos para assumir o cargo.

                 

Desempenho em campo e confiabilidade no trabalho de treinadores têm sido problemas que estão interligados. O Cruzeiro teve três treinadores até o momento na temporada: Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco. Nenhum deles conseguiu trazer um bom futebol ao time, seja pela qualidade dos técnicos ou mesmo a falta de tempo necessário para encaixar um bom esquema de jogo e demonstrar evolução nas quatro linhas.

Além disso, o Cruzeiro acumula multas rescisórias a pagar para os ex-técnicos: R$ 720 mil a Adilson Batista, R$ 350 mil a Enderson Moreira e R$ 170 mil a Ney Franco, somados, é totalizado o valor de R$ 1.240.00. E, contando com Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Série B, a Raposa tem apenas 47% de aproveitamento com esses três treinadores.

Em pleno outubro, o Cruzeiro procura seu quarto treinador para a temporada. Lembrando que, por conta da parada do futebol, que durou cerca de três meses, devido à pandemia, a Segunda Divisão ainda está no seu primeiro turno. A gestão futebolística cruzeirense de Sérgio Santos Rodrigues, Ricardo Drubscky, ex-diretor de futebol, e dos atuais diretores Deivid e Brunoro demonstram um desempenho correspondente ao que o time faz dentro de campo.

Sérgio Santos Rodrigues não participou da contratação de Adilson Batista e nem de sua demissão, mas as decisões que tomou a partir de sua gestão não corresponderam a uma gestão vencedora. A constante troca de treinadores não tem dado um bom rendimento dentro de campo e tem afastado possibilidades ao Cruzeiro, que já recebeu três recusas de treinadores: Lisca do América, Felipão e Umberto Louzer da Chapecoense.

Chegando próximo à data do centenário do clube, o Cruzeiro vive a maior crise de sua história e dificilmente encontrará maneiras de apresentar um grande projeto para convencer treinadores a aceitarem o desafio de assumir a Raposa, pois não há tempo de trabalho. Quem for o novo técnico cruzeirense provavelmente será para ter resultados a curto prazo, para tirar a equipe da zona de rebaixamento e injetar ânimo aos jogadores. Entretanto, filosofia e projeto de longevidade não parecem passar perto do clube celeste em 2020.

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