A crise do Cruzeiro passa desde a administração do clube até o seu desempenho nas quatro linhas. Atualmente, o time mineiro é o 17° colocado na Série B, com oito pontos. Além disso, a Raposa levou mais gols que marcou, foram 13 sofridos e 11 marcados. Com o terceiro treinador na temporada, a equipe celeste tenta mudar a situação e para isso terá que ser mais efetivo no ataque.
Em todas as 11 rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro marcou exatos 11 gols, média de um por jogo, mas o número de finalizações em todas essas partidas assusta. São 153 chutes, sendo 43 ao gol, levando a um aproveitamento ofensivo de apenas 7%.
Acrescentando o jogo contra o CRB pela Copa do Brasil, em que o placar foi de 1 a 1, o Cruzeiro tem 167 chutes no total.
O atacante Marcelo Moreno, que chegou como a esperança de gols para o Cruzeiro, balançou as redes adversárias apenas duas vezes, sendo que foi titular em nove jogos.
Contudo, as estatísticas não mentem, o número de finalizações é grande, mas a maneira e circunstância em que são feitas é que diz muito sobre o pouco aproveitamento ofensivo celeste. Dos 11 gols feitos pelo Cruzeiro, um foi de pênalti, outro de falta e cinco de cabeça, ou seja, apenas quatro saíram de construção de jogada com bola no chão.
O revezamento dos homens de criação e dos técnicos também diz muito sobre o rendimento cruzeirense. Régis, com a camisa 10, é frequentemente escalado como titular e em seguida como reserva. A mudança de função de Maurício também diz muito de sua queda de rendimento após a volta do futebol neste ano.
A realidade é que o Cruzeiro precisa desencantar no ataque e voltar a marcar gols. Ter um aproveitamento melhor no saldo é fundamental para se classificar melhor na tabela quando é exigido o critério de desempate. O time celeste terá mais uma chance de melhorar os números nesta quarta-feira (30), em que enfrentará a Ponte Preta, às 19h15, no estádio Mineirão.
