Cruzeiro

Com ‘páginas heroicas e imortais’, Cruzeiro completa 100 anos de história

Foto: Twitter Cruzeiro/Reprodução

Hoje, 2 de janeiro, é apenas o segundo dia de 2021, mas para o Cruzeiro é o início de um ano em que o seu centenário será celebrado. Isso porque é na então data que o clube completa 100 de sua fundação. Cem anos de história, conquistas memoráveis, incontáveis títulos e jogadores épicos.

                 

Desde o seu surgimento, em 1921, foram momentos gloriosos, que, agora, se mesclam com um momento atípico para o torcedor cruzeirense: a crise financeira e desportiva da Raposa. Nunca, então, os dizeres cruzeirenses “nas boas e nas más” fizeram tanto sentido.

Porém, mesmo com todas as adversidades celestes – má gestão, queda à Série B e até mesmo as chances remotas de acesso –, este sábado (2) traz aos torcedores um alento: sim, há o que se comemorar. O torcedor pode gritar e entoar que o Cruzeiro completou 100 anos e que o time celeste foi e é gigante, como tantos do futebol brasileiro.

Um gigante “no presente e no passado”, conforme já dizia o cântico das arquibancadas.

MULTICAMPEÃO “INCOTESTADO”!

Nas lembranças, os 100 anos remete além. Remete ao Cruzeiro tantas vezes campeão da Copa do Brasil – o maior vencedor até então, com seis títulos. Ao Cruzeiro tetracampeão do Campeonato Brasileiro.

Ao Cruzeiro bicampeão da Libertadores, bicampeão da Supercopa Sul-Americana e bicampeão da Copa Sul Minas. Ao Cruzeiro campeão da Recopa Sul-Americana, da Copa Ouro, da Copa Master da Supercopa e da Copa Centro-Oeste.

Foto: Instagram Cruzeiro/Reprodução

Ao Cruzeiro 38 vezes campeão do Campeonato Mineiro. Ao Cruzeiro pentacampeão da Taça Minas Gerais. Ao Cruzeiro bicampeão da Copa dos Campeões Mineiros. Ao Cruzeiro campeão do Supercampeonato Mineiro. Ao Cruzeiro 11 vezes campeão do Torneio Início. Ao Cruzeiro campeão da Copa Belo Horizonte.

Ao Cruzeiro de Minas Gerais, do Brasil, da América e do mundo. Ao La Bestia Negra.

ENTRE ÍDOLOS E JOGOS HISTÓRICOS

Na memória, Dirceu Lopes, Piazza, Tostão, Jairzinho, Ronaldo, Alex, Sórin, Dida e Raul Plasmann ainda correm pelo gramado e encantam gerações. Outros tantos, que se fossem ser citados, outras 100 matérias se originariam.

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Os olhos dos torcedores ainda brilham ao lembrá-los e ao ver outros tantos ídolos se formarem, em campo ou já em outros clubes. Fábio, Léo e Henrique, por exemplo, de capitães em títulos a inúmeros jogos com a camisa estrelada, cravaram seus nomes na história da Raposa. Estes que, ainda, permaneceram no clube para ajudar no atual momento reconstrução.

Ainda, diversas “páginas heroicas e imortais” da história do Cruzeiro foram capazes de deixar brasileiros de todos os cantos boquiabertos. Foi o que ocorreu com o massacre celeste no Santos, de Pelé. 6 a 2 em cima do time do Rei, na final da Taça Brasil de 1966.

Assim, seis parece quase um número da sorte para a Raposa, que, em 2011, bateu o seu maior rival, o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro da época. O Cruzeiro, na ocasião, venceu o Galo por 6 a 1 e escapou do rebaixamento.

Outras 100 matérias poderiam ser redigidas com jogos memoráveis do time celeste, desde a maior goleada de sua história, o 14 a 0 sobre o Alves Nogueira, pelo Campeonato Mineiro de 1928, até as conquistas de títulos e milagres estrelados.

Portanto, o que resta ao dia de hoje, o esperado 2 de janeiro, é relembrar, viver e parabenizar o Cruzeiro Esporte Clube.

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