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Sede administrativa do Cruzeiro será desapropriada pelo Ministério Público e renderá R$ 40 milhões aos cofres do clube

Foto: Cruzeiro/Divulgação

A tradicional sede administrativa do Cruzeiro, localizada no Barro Preto, não pertencerá mais ao clube. É que o imóvel será desapropriado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e servirá, agora, como prédio-sede do órgão na área de combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. Com a venda, os cofres da Raposa receberão cerca de R$ 40 milhões do MPMG. 

A informação foi inicialmente divulgada pela Rádio Itatiaia. Com a desapropriação, tudo que tiver relação com o clube da capital – letreiro “Cruzeiro Esporte Clube” e “Sede Administrativa Presidente Zezé Perrella” – serão removidos. 

A venda do patrimônio, ao contrário do que foi feito com a alienação da Sede Campestre II, localizada na Região da Pampulha, não há necessidade de aprovação por parte do Conselho Deliberativo do Cruzeiro. Isso porque como é um imóvel que interessa ao poder público, esse desejo se sobrepõe ao interesse privado – Estatuto do clube. 

Os valores atribuídos foram determinados por avaliação judicial. A diretoria do Cruzeiro concordou com o cálculo, bem como o Ministério Público do estado aceitou a quantia, uma vez que ela está dentro do orçamento. 

Para sacramentar o acordo, reuniões entre o procurador-geral de Justiça do Estado, Jarbas Soares, e o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, já ocorreram. A desapropriação do prédio precisa ser feita por meio de um Projeto de Lei, que será enviado pelo Ministério Público à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 

No dia 8 de fevereiro de 2021, o Cruzeiro deixou a sede administrativa do Barro Preto e se transferiu para a WeWork, empresa de coworking que fica no Boulevard Shopping, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Com a mudança, o Cruzeiro informou que faria economias em seu orçamento em torno de R$ 2 milhões por ano. 

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