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Da base para o profissional: meia do América-MG, Gustavinho supera as adversidades do esporte

Gustavinho América-MG
América/Divulgação

Todo jovem apaixonado por futebol sonha um dia poder jogar na base de um clube e quem sabe um dia chegar aos profissionais. E se esta equipe for uma das que disputa as principais competições nacionais, a motivação é ainda maior. Aos 19 anos, Gustavo César Mendonça Gravino, o Gustavinho, conseguiu superar as adversidades impostas pelo mundo da bola e hoje atua na equipe principal do América-MG.

Em 2017, Gustavinho pensou em desistir do futebol, após ser dispensado da categoria de base do Cruzeiro, o meio-campista ficou três meses parado e perdeu a vontade de jogar. Até que recebeu a oportunidade de fazer um teste no América-MG, para retornar aos gramados.
– Pensei em desistir várias vezes… me lembro quando fui dispensando (do Cruzeiro) em 2017, fiquei bastante triste e, conversando com minha família, eles me apoiaram na decisão de parar de jogar. Fiquei de janeiro a março com essa decisão de parar mesmo, só que, passando os meses, eu decidi que queria tentar pela última vez. Foi quando apareceu a oportunidade de fazer um teste no América – contou.

Sempre incentivado pela família, o atleta chegou ao América-MG em 2018 e mantém vínculo profissional desde 2019, recentemente teve seu contrato estendido até dezembro de 2022. Quando atuou no sub-20, defendeu as cores do alviverde e deixou sua marca com dois gols no Campeonato Brasileiro da categoria.
– Meus pais sempre me apoiaram bastante nesse sonho de criança. Meu pai, como gosta muito de futebol, sempre esteve nas beiradas do campo me incentivando – explica.

Atualmente, sob o comando do técnico Lisca na equipe principal, Gustavo tem como referência no coelho os colegas Messias e Zé Ricardo, que também subiram da categoria de base do clube e se firmaram no profissional, Gustavinho se senti orgulhoso de ser uma inspiração para crianças e adolescentes dentro do América-MG.
– Procuro conversar bastante com os meninos que hoje estão na base, tentar de alguma forma ajudá-los, até porque quando eu estava na base outras pessoas fizeram esse papel, o que me ajudou bastante.

O meio-campista iniciou sua caminhada no futebol aos cinco anos, na equipe de Futsal do Olímpicos, de sua cidade natal Juiz de Fora, localizada Zona da Mata Mineira. O primeiro contato com um grande clube foi aos 13 anos, no Cruzeiro, onde atuou de 2014 até 2017.
– Comecei no futsal e aos 10 anos fui jogar no Sport (de Juiz de Fora), onde eu tive a oportunidade de começar a praticar o futebol de campo. Com 13 anos fui chamado para fazer um teste no Cruzeiro e foi assim que começou meu sonho – declarou o meio-campista do América-MG.

                 


Confira abaixo a entrevista completa com o meia Gustavinho do América-MG:

Gustavo, conte um pouco da sua trajetória, com quantos anos começou a jogar futebol? Sempre foi seu sonho? Teve incentivo da Família (quem)?
O futebol sempre foi meu maior sonho, comecei a treinar com 5 anos de idade em uma escolinha que se chama Olímpicos, lá na minha cidade natal. Comecei no futsal e aos 10 anos fui jogar no Sport (de Juiz de Fora), clube onde eu tive a oportunidade de começar a praticar o futebol de campo. E com 13 anos fui chamado para fazer um teste no Cruzeiro, onde eu fiquei de 2014 até 2017. E foi assim que começou meu sonho.
Meus pais sempre me apoiaram bastante nesse “sonho de criança”. Meu pai, como gosta muito de futebol, sempre esteve nas beiradas do campo me incentivando.

Qual é a sua inspiração no América e no geral?
Como inspiração no América, eu sempre procuro conversar com os jogadores que são formados na base e que conseguiram se firmar no profissional, como o Messias e Zé Ricardo, que são jogadores que passaram pelo mesmo processo que estou passando agora. E minha inspiração em geral é o Neymar Jr. , por tudo que ele conquistou e pelo o que ele representa para o futebol brasileiro.

Fale um pouco das dificuldades e desafios na carreira. Já pensou em desistir alguma vez? (Se sim, o que te motivou a continuar)
Acho que minha maior dificuldade foi no início, quando deixei minha família e vim pra Belo Horizonte. Uma cidade totalmente diferente, pessoas diferentes, uma outra vida! Mas creio que esse momento foi importantíssimo para minha carreira e para minha vida, pude amadurecer com as dificuldades e me tornar um ser humano melhor.
E sim, já pensei em desistir várias vezes… me lembro quando fui dispensando (do Cruzeiro) em 2017, fiquei bastante triste e, conversando com minha família, eles me apoiaram na decisão de parar de jogar. Fiquei de janeiro a março com essa decisão de parar mesmo, só que, passando os meses, eu decidi que queria tentar pela última vez. Foi quando apareceu a oportunidade de fazer um teste no América.

Como chegou até o América, conta um pouco desse processo de transição para a equipe principal e entrosamento com o grupo e o técnico Lisca?
Minha chegada foi por intermédio de um jogador que jogava aqui, o Kassinho. Ele é um amigo desde a época do Sport (de Juiz de Fora). Então ele me convidou, falou que eu daria certo aqui no América e que, se eu quisesse tentar, ele conversaria com o treinador da minha categoria, que era o Cauan (hoje, auxiliar do profissional, mas na época era o técnico do Sub-17). E depois de algum tempo, ele (Kassinho) conseguiu não só me convencer, como convenceu minha família também, que não estava muito de acordo até o momento. E no final, deu certo! Vim para fazer o teste e conseguir passar.

Este processo de transição no profissional está sendo bastante tranquilo, até porque o Clube em um todo gosta dos “meninos da base” e dá bastante apoio a nós que estamos nessa transição. Além disso, o grupo de jogadores nos acolheu super bem, sempre incentivando, cobrando também e nos ajudando bastante. Isso tem sido fundamental para nós desenvolvermos o nosso futebol. O professor Lisca também gosta bastante dessa mescla de jogadores mais novos com os jogadores mais experientes. Ele sempre deixa isso claro para nós e tem nos passado muita confiança, sempre nos deixando à vontade para fazer o nosso jogo, mas, claro, nos ensinando muitas coisas novas que têm sido muito importantes para o nosso jogo evoluir.

Como você se sente hoje sendo inspiração para os meninos atualmente na base?
Acho muito legal né, eu sempre procuro conversar bastante com os meninos que hoje estão na base, tentar de alguma forma ajudá-los, até porque quando eu estava na base outras pessoas fizeram esse papel, o que me ajudou bastante. Então, tudo que aprendi e que ainda estou aprendendo eu tento sempre passar para eles.



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