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Ídolo, pilar de reconstrução e camisa 10: Danilo, o brasileiro que é a cara do Chipre

Danilo Cirino é ídolo no Nea Salamis, do Chipre
Foto: arquivo pessoal

São 16 anos fora do Brasil, incontáveis países e uma idolatria dentro de uma pequena ilha, este é Danilo Cirino, brasileiro que pouco ficou em seu país de origem e que hoje tem uma brilhante carreira lá fora. Na temporada atual, Danilo já soma 11 gols em 21 partidas, números expressivos que seguem elevando o nível de idolatria dele, no Nea Salamis.

                 

Natural de Sorocaba, Danilo pouco ficou no Brasil, passando por Guaçuano e Luverdense, até se aventurar no Marila Príbam, da República Tcheca, em 2007, desde então, nunca mais retornou ao Brasil. Fazendo parte do time líder da liga cipriota, Danilo diz que não foi fácil o início do planejamento.

‘O clube é um dos top 5 em estrutura no país, mas quando cheguei, tivemos diversos problemas. Fomos o primeiro clube do Chipre com surto de Covid (22 casos) e isso afetou muito o físico do time, fazendo com que tivéssemos diversas trocas de treinador e o clube acabasse caindo para a segunda divisão.’

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Apesar das adversidades, Danilo Cirino ganhou moral com seus 16 gols em 34 jogos e foi convidado a ser o pilar da reconstrução da equipe.

‘Eles me chamaram e pediram para eu ser a cara do time nessa temporada, fui o único estrangeiro a ficar aqui e me tornei capitão do time, referência dentro do elenco, para trazer a equipe de volta à primeira divisão. Os anos foram passando, fiquei mais calmo na frente do gol e isso me credenciou à essas regalias.’

Ao final da temporada passada, o meia recebeu sondagens da primeira divisão, porém, preferiu acreditar no projeto que o ofereceram e se sente cada vez mais confiante, no país que o idolatra.

‘Fiquei aqui para devolver o clube da maneira que eu encontrei, temos o foco do acesso, de preferência com o título, mas a ideia é de chegarmos em uma Liga Europa futuramente pois a equipe tem esse potencial e tem a estrutura necessária, me sinto cada vez mais confiante de que vai dar certo.’

O clube, natural de Famagusta, uma cidade considerada fantasma no Chipre que vive impasse de guerras entre turcos e gregos, foi uma das principais motivações do sorocabano para marcar o nome na história.

‘O clube tem raízes muito fortes dentro do país e eu ser o escolhido para ser a representatividade do time foi o que me deu mais motivação, espero continuar por aqui e seguir marcando a história, afinal, é isso que fica depois que você encerra seu ciclo em determinado lugar, as histórias e o reconhecimento.’

Danilo marcou um dos gols na vitória do último sábado (19), sobre o vice-líder Akritas Chloraka e colocou a equipe na liderança com 44 pontos e o melhor ataque da competição com uma média de 2 gols por jogo. O próximo compromisso é no dia 26, contra o Ayia Napa.

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