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De desconhecido a artilheiro do São Paulo na Libertadores de 1992; veja a trajetória de Palhinha na conquista do título inédito

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FOTO: ARQUIVO HISTÓRICO DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

Há 30 anos atrás, no dia 17 de junho de 1992, o tricampeão São Paulo, conquistou pela primeira vez em sua história a Libertadores. O Tricolor começou desacreditado na competição, mas depois engrenou, levou o título e deu início a era Telê Santana. Em um elenco cheio de craques, um, até então, desconhecido, foi um dos destaques na conquista inédita do clube.

No início de 1992, o São Paulo contratou o meia-atacante, Jorge Ferreira da Silva, mais conhecido como Palhinha, de apenas 24 anos. O jogador chegou ao Tricolor vindo por empréstimo do América-MG, com validade até julho do mesmo ano, mas devido as boas atuações foi contratado em definitivo pelo Soberano.

O jogador chegou muito contestado no Tricolor, devido ao porte físico magro e a baixa estatura. Com isso, como foi noticiado na época, o mineiro teve chances reais de ficar fora de lista de inscritos daquela edição da Libertadores. No entanto, o técnico Telê Santana, que indicou o atleta ao São Paulo, bateu o pé e o inscreveu na competição.

Em suma, no primeiro jogo da competição contra o Criciúma fora de casa, o meia-atacante nem sequer foi relacionado para o duelo, aliás, o São Paulo perdeu por 3 x 0. No entanto, na segunda partida da fase grupos, foi titular e fez por merecer, afinal, Palhinha marcou os três gols da vitória Tricolor em cima do San Jose.

Com a grande apresentação, Palhinha se tornou titular absoluto do time e seguiu se destacando. Sendo assim, só na fase de grupos do campeonato marcou cinco gols. O São Paulo avançou para as oitavas, onde o Tricolor eliminou sem grandes problemas o Nacional, porém o meia não balançou as redes em nenhum dos dois jogos.

Já nas quartas, Palhinha foi fundamental para o Soberano, depois de vencer a primeira partida contra o Criciúma por 1 x 0, o São Paulo foi para o jogo de volta precisando apenas de um empate para se classificar. Contudo, logo no início do confronto tomou um gol que deixava tudo igual no placar e levava o duelo para os pênaltis. Porém, no segundo tempo, o meia empatou o embate e classificou o Tricolor para a semifinal.

No jogo de ida da fase seguinte, mais uma vez, Palhinha balançou as redes, chegando ao seu sétimo gol na Libertadores de 1992. O meia marcou na vitória de 3 x 0 do São Paulo em cima do Barcelona de Guayaquil. Após o triunfo tranquilo no primeiro confronto da semifinal, o Tricolor sofreu no duelo de volta e perdeu por 2 x 0, mas se classificou para a final da competição.

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O São Paulo encarou o News Old Boys na finalíssima do campeonato e acabou perdendo o primeiro embate na Argentina. Com isso, precisava vencer o segundo confronto e fez. Apesar de não marcar, Palhinha participou do lance que gerou o pênalti para o Tricolor, Raí foi para cobrança e não desperdiçou. Portanto, com o empate no agregado, a decisão foi para as penalidades e o Soberano conquistou pela primeira vez a Libertadores. Por fim, com os sete gols marcados, o mineiro foi o artilheiro da competição.

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