O zagueiro Dedé, que tem contrato com o Cruzeiro até o fim do ano, entrou com um processo trabalhista contra o clube, no último dia 4, com valor de causa de R$ 35.258.058,64. Na ação, o jogador alega falta grave do empregador, no caso, o time mineiro, e pede a rescisão contratual com a Raposa. Porém, o pedido do atleta foi negado, conforme divulgado primeiramente pelo ge.
Além disso, com 80% de seu salário reduzido durante o período de recuperação em razão da situação financeira do clube, conforme apurou o Esporte News Mundo, Dedé não recebeu ainda o que tinha direito por ter machucado atuando pelo Cruzeiro nas últimas duas temporadas. Devido a esses fatores, o jogador resolveu acionar a justiça.
O ENM teve acesso aos autos do processo que corre na 48ª Vara do Trabalho, onde o defensor requereu uma tutela antecipada para reconhecimento do fim do vínculo com o Cruzeiro, em razão de “falta grave do empregador”. No entanto, o juiz titular, Marco Antônio Ribeiro Muniz Rodrigues, negou o pedido feito.
Na última sexta-feira, outro juiz, desta vez Danilo Siqueira de Castro Faria, manteve a decisão anterior, após o Cruzeiro entrar com um recurso. Citado na decisão, o clube mineiro tem 15 dias para apresentar defesa para a ação.
Posteriormente, o advogado Carlos André Freitas, advogado do zagueiro Dedé, se pronunciou sobre as medidas judiciais tomadas em defesa dos interesses do atleta.
– Foi um período muito longo de dívidas salariais, mesmo com redução de 80% do valor contratual, além de dívidas com direito de imagem, premiações, fundo de garantia e muitas outras questões que vamos detalhar, somente, adiante ou no decorrer do processo.
Devido a tudo isso, nós, do staff jurídico do jogador, optamos, depois de muito tentar, por meio de conversas com o clube, pela rescisão contratual e cobrança judicial.
O jogador não tem culpa alguma dos descasos e má gestão na instituição e tampouco de ter se contundido, defendendo e conquistando títulos pelo Cruzeiro – explicou o advogado do atleta, Carlos André de Freitas Lopez
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