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Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça; A receita do Palmeiras para conquistar a América

Palmeiras - Libertadores
Foto: Divulgação/Palmeiras/Cesar Greco

Acabou a espera, o Palmeiras é bicampeão da Libertadores! Após vencer o Santos por 1 a 0 em um jogo parado e com poucas emoções, o Verdão conquistou a América. O gol do título foi marcado por Breno Lopes, em jogada que nasceu dos pés de Danilo, passou por Rony, visitou a testa de Breno e acabou no fundo da rede. Essa pequena narrativa da jogada diz muito sobre o que foi a campanha do Palmeiras na Libertadores.

                 

Quando o já falecido Dr. Antonio Sergi compôs o hino do Palmeiras em 1949, ele com certeza não imaginava que a receita para conquistar a América estaria em suas linhas. Linhas estas, tão conhecidas pela torcida alviverde: “Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra.” Durante a trajetória para o título, o Verdão mostrou cada uma dessas nuances em campo.

DEFESA QUE NINGUÉM PASSA

Um time campeão é, acima de tudo, um time que se defende bem. E isso o Palmeiras fez com êxito. Durante toda a Libertadores, o time sofreu apenas seis gols. A defesa formada por Weverton, Marcos Rocha (Gabriel Menino), Gustavo Gómez, Luan e Mathias Viña é uma das mais sólidas que o Palmeiras possuiu nos últimos anos. A presença de bons volantes de marcação, como Felipe Melo, Danilo e Patrick de Paula à frente dela só reforça isso.

Além dos titulares, os suplentes também deixaram seu carimbo nesta solidez. Alan Empereur, Benjamin Kuscevic, Mayke, Renan e Emerson Santos fizeram muito bem seu papel quando solicitado e garantiram que o Verdão se firmasse como a melhor defesa da competição.

LINHA ATACANTE DE RAÇA

Durante a campanha do Palmeiras, alguns questionamentos sobre a técnica de determinados jogadores foram levantados. Rony, Willian e Breno Lopes são alguns exemplos de atacantes do Verdão que foram questionados. Todavia, mesmo em suas fases de pouco brilho, nunca faltou entrega e dedicação de todo elenco ao Palestra. Mesmo exaustos, os jogadores seguiam a máxima de Abel Ferreira e davam o melhor de si em campo, para assim formar um coletivo forte.

Mais do que uma linha atacante de raça, o Palmeiras construiu, junto do trabalho de Abel Ferreira, um plantel de raça. Dos membros do staff aos mais estrelados jogadores, prevaleceu a vontade de entregar o melhor de si e lutar pelo grupo.

TORCIDA QUE CANTA E VIBRA

Não há dúvidas de que se a torcida do Palmeiras tivesse a oportunidade de entrar em campo e decidir a Libertadores, o faria. Dentro dessa impossibilidade, o Verdão encontrou em sua base a solução para ter a torcida representada em campo. O que simboliza mais um torcedor apaixonado do que ver um garoto formado no clube erguer a taça?

Foi assim em 2016, com Gabriel Jesus. Foi assim em 2021, com Danilo, Gabriel Menino, Gabriel Veron, Patrick de Paula, entre outros. Além destes, nomes como Raphael Veiga, Jailson e Weverton já se declararam palmeirenses e representam a torcida que canta e vibra em campo.

Seja com as Crias da Academia brilhando, com o time se entregando ao máximo ou com a defesa bem montada, o Palmeiras é bicampeão da América. O próximo compromisso do Verdão é na terça feira, dia 2 de fevereiro, contra o Botafogo. Depois disso, o time embarca para o Qatar em busca do sonhado Mundial de Clubes. A estreia do Palmeiras no mundial está marcada para o dia 7, próximo domingo.

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