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Deiveson Figueiredo se diz ‘chateado’ com UFC por cinturão interino dos moscas

Divulgação/Instagram Oficial UFC

Nem todos ficaram agradados com a decisão do UFC de colocar em disputa um cinturão interino na categoria dos moscas, entre Brandon Moreno e Kai Kara-France, no final de julho. Principalmente o dono do título linear, Deiveson Figueiredo.

                 

O brasileiro deu entrevista ao Combate debochando do ‘cinturão de plástico’ que será colocado em disputa e revelou ter ficado ‘chateado’ com a decisão da organização de não o esperar se recuperar de lesões nas mãos para poder lutar novamente

– Esse ‘cinturão de plástico’ não tem valor algum. O dono do cinturão sou eu. Como diz o Charles do Bronx, o dono do cinturão tem nome, é Deiveson Figueiredo, o Deus da Guerra. Eu estarrei presente nessa luta para ver essa brincadeira que estão fazendo. Isso é algo que me deixou chateado com o UFC, porque sempre sou um cara que dou um show nas minhas lutas. Sempre proporcionei coisas boas nos cards que colocaram – afirmou Deiveson.

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As lesões nas mãos ainda atrapalham os treinamentos do paraense, que voltou a trabalhar a preparação física. O período previsto de retorno do campeão é para outubro, quando poderá já pensar em lutar contra o vencedor do duelo entre Moreno e Kara-France. E, mais uma vez, Deiveson mostrou preferência pelo neozelandês.

– Acho que o Kai Kara-France vai nocautear o Moreno. Certamente, o Brandon vai querer usar o jiu-jítsu dele para levar para baixo, mas se boxear, o Kara-France vai nocautear – comentou o brasileiro.

Entretanto, um dos desejos do UFC é realizar uma quarta luta entre o paraense e o mexicano. Ainda evocando episódios de racismo envolvendo um dos treinadores do desafeto, o ‘Deus da Guerra’ afirmou que irá pedir uma bolsa alta se Moreno for o vencedor do duelo do UFC 277

– Vou continuar batendo bem na tecla. Seja com o Brandon ou o Kai, quero receber muito. Quero receber uma bolsa que eu possa me sentir bem. Que não seja um milhão, mas que o UFC possa me pagar acima de US$ 600 mil (pouco mais de R$ 2,8 milhões). Existem muitas lutas que posso escolher, sou o dono do cinturão. Eles certamente vão querer me forçar, mas existem outros caras. Se me pagarem bem, eu luto com esse racista safado, não tem problema. É um cara que não me oferece perigo. Na última luta, você viu, quase que eu nocauteio ele, quase que eu finalizo ele – comentou.

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