Cruzeiro

Departamento de futebol mais eficiente e acertar a ‘mão’ na hora de contratar são chaves para fazer 2021 do Cruzeiro melhor

Everton Felipe (dir.) e Roberson (esq.) chegaram em 2020 e não estão mais na Toca Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Foram dois times de contratações ao longo de 2020. Em dificuldades financeiras e com receitas reduzidas pela disputa da Série B, ter um ano de sucesso passava por ser certeiro nos reforços – o que o Cruzeiro passou longe de fazer. Metade dos 23 contratados pelo departamento de futebol do clube nos últimos 366 dias ou sequer estão mais na Toca da Raposa, ou não fazem parte dos planos de Luiz Felipe Scolari.

A indefinições no setor responsável pelo futebol do Cruzeiro se acumularam desde o primeiro dia. No dia 9 de janeiro, quatro dias após aceitar ser uma espécie de consultor do conselho gestor do clube (responsável pela transição entre a gestão de Wagner Pires de Sá e Sérgio Santos Rodrigues), Alexandre Mattos comunicou sua saída.

Para a vaga, o diretor bicampeão brasileiro com a Raposa (2013 e 2014) indicou Ocimar Bolicenho. Este, por sua vez, ficou até março, quando foi demitido juntamente com Adilson Batista após as más campanhas do clube no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil. Então, o cargo mais alto do futebol cruzeirense ficou com Ricardo Drubscky, que havia sido contratado em 2019 para dirigir a base.

A dança das cadeiras seguiu em outubro, quando Enderson Moreira já havia deixado o clube para dar lugar a Ney Franco no comando técnico. Diante da má campanha do Cruzeiro na Série B, Drubscky foi mandado embora. Para seu lugar, o presidente Sérgio Santos Rodrigues promoveu David, que já compunha o departamento, e contratou como consultor José Carlos Brunoro – este que deixou o Cruzeiro de forma oficial nesta quinta-feira para dirigir o futebol do Coritiba.

Para 2021, David está confirmado como diretor de futebol, afirmou Sergio Santos Rodrigues. Com um novo ano na Série B e uma série de dívidas postergadas, a eficiência do setor será mais uma vez testada e poderá encontrar dificuldades para agradar Luiz Felipe Scolari. Com preferência por jogadores cascudos, Felipão declarou, após o empate do Cruzeiro com o Cuiabá, na última terça-feira, que neste novo ano o elenco “não pode ter 12 juniores”.

Internamente, o perfil de contratação ideal definido é semelhante ao de Airton. O ponta de 21 anos chegou ao clube sem custos após fazer um bom Campeonato Paulista pelo Inter de Limeira.

AS CONTRATAÇÕES DE 2020

Não estão mais no clube ou não serão mais aproveitados: Daniel Guedes (com situação indefinida entre a Raposa e o Santos); Marllon (voltou ao Corinthians), João Lucas (rescindiu e acertou com o Avaí), Giovanni (treinando separado), Jean (voltou ao Palmeiras), Everton Felipe (emprestado ao Atlético-GO), Matheus Índio (rescindiu e foi para o Botafogo-SP), Roberson (rescindiu e foi para o Atlético-GO), Ângulo (emprestado ao Botafogo), Jhonata Robert (emprestado ao Famalicão, de Portugal) e Gui Mendes (integrado ao Sub-20).

Fazem parte do grupo: Raúl Cáceres, Ramon, Régis, Marcelo Moreno, Airton e William Pottker. Ainda estão no grupo: Rafael Luiz, Filipe Machado, Claudinho, Giovanni Piccolomo, Rafael Sobis e Arthur Caíke.

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