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Devagar no mercado, Fluminense encontra em Xerém a solução dos problemas

Foto: Lucas Merçon/FFC

Nos últimos anos, o Fluminense transformou Xerém em uma mina de ouro e apostou suas fichas nas categorias de base para sobreviver. Em 2021, o Tricolor retorna à Libertadores após oito anos, no entanto, tem encontrado dificuldade para se reforçar. Com o baixo desempenho dos reservas no início desta temporada, o clube aumentou as buscas por reforços e aguarda os desfechos das negociações. No entanto, a solução dos problemas pode estar, mais uma vez, dentro de casa.

Em dois jogos com o time titular na temporada, o Fluminense ainda não venceu. O time se mostrou desequilibrado entre ataque e defesa – principalmente o lado esquerdo do setor defensivo. Nas duas partidas, foi justamente os ‘Moleques de Xerém’ que mudaram o jogo. Gabriel Teixeira, Kayky e John Kennedy deram outra dinâmica para equipe, diferentemente de outros jogadores mais utilizados como Lucca, Luiz Henrique, Caio Paulista ou Michel Araújo.

Gabriel Teixeira e Kayky tornaram o time mais vertical, explorando mais os combates e os espaços, e geraram mais oportunidades. Contra o Volta Redonda, Kayky criou a jogada que terminou no segundo gol de Fred (no rebote da finalização de Gabriel Teixeira). Gabriel ainda teve uma chance clara de virar o placar. Já contra o Vasco, Kayky também teve uma chance de marcar, assim como John Kennedy.

O maior dilema do Fluminense, no entanto, está na defesa. Matheus Ferraz se lesionou e Frazan não correspondeu a altura de Luccas Claro – que ainda não estreou na temporada. Com isso, o Flu aumentou a busca por zagueiros no mercado e encaminhou o acerto com David Braz, do Grêmio. Além disso, o clube ainda tenta um acerto com David Duarte, do Goiás. Vale lembrar que, além de Ferraz e Frazan, o time ainda conta com Luan, que também é cria de Xerém, e está se recuperando de uma cirurgia.

Mas a maior dor de cabeça do técnico Roger Machado está na lateral-esquerda. Em 2020, Egídio foi contratado para ser o titular, mas não se firmou e chegou a perder a posição para Danilo Barcelos que chegou na metade da temporada. Porém, assim como o camisa 6, também não conseguiu se firmar no time inicial. E a dúvida permanece para este ano. Mas a solução pode estar em Jefté, de 17 anos, atualmente no time sub-23. O jovem lateral foi um dos destaques do time sub-17 campeão brasileiro e vice-campeão da Copa do Brasil sub-17 no ano passado.

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