Cruzeiro

‘Dinheiro não compra história e títulos’, declara presidente do Cruzeiro

"Dinheiro não compra história e títulos", declara presidente do Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, foi até a imprensa esta semana. Na última quinta-feira (2) ele concedeu entrevista ao programa “Bola Rolando”, do canal Bandsports, onde falou sobre a atual realidade financeira da Raposa e seus planos para o futuro.

Perguntado por apresentador sobre a disputa financeira presente no atual cenário futebolístico nacional, com clubes realizando grandes transações no mercado, o mandatário foi enfático ao dar sua opinião:

– Eu acho que cada um tem que buscar o seu. A primeira grande coisa que eu falo é: o dinheiro é diretamente proporcional para você fazer bons times, ter bons jogadores, mas não compra história e não compra títulos. Por exemplo: para outros times chegarem no patamar do Cruzeiro, atingirem o mesmo número de títulos que a gente tem, vai levar muitos anos. O que temos que fazer é nos organizar.

Leia também: Presidente do Cruzeiro afirma: ‘SAF é a forma de captação de recursos mais segura disponível’

Espelho em outros clubes nacionais

O presidente celeste então usou o exemplo de outros clubes brasileiros para revelar os caminhos que pretende atingir com o clube:

– O Flamengo na gestão do Bandeira (de Melo; ex-presidente rubro-negro) em cinco anos salvo engano só ganhou uma Copa do Brasil e um ou outro Campeonato Carioca. Ou seja, ele entendeu que tinha que fazer menos investimentos para organizar a casa, e hoje se tornou um clube sustentável. Claro que o Flamengo tem a particularidade de ser o time com mais torcida no Brasil, e isso está diretamente relacionado a (geração) de receita, mas acho que com organização tem como a gente buscar isso. Com a própria S.A.F, por exemplo, temos condições de captar alguma coisa boa agora. Claro que eu acho que não o que um Palmeiras, Flamengo ou o próprio Atlético Mineiro tem colocado pra dentro, mas é algo para irmos fazendo um trabalho sustentável. Por isso que eu entendo que a S.A.F é um movimento importante. Os clubes que aderirem a esse modelo tem condição de fazer essa captação, subir o patamar um pouco e, quem sabe, o quanto antes estar mais perto desses clubes para depois continuar num caminho sustentável como esse.

Leia também: Conselheiros do Cruzeiro viram réus por corrupção e obstrução à Justiça no caso JBS

Presidente pede paciência aos torcedores

– O Flamengo dentro dos exemplos é um time que faz isso de forma sustentável, que trabalha com as próprias receitas geradas pelo clube, e não com receitas extraordinárias para contratações pontuais, etc. A gente busca esse caminho. Tenho muita convicção que com esse trabalho de gestão vamos conseguir fazer isso. Tem que ter paciência. A torcida precisa entender que não pode não vir tão cedo quanto eles querem, mas acreditamos muito que vamos conseguir fazer esse trabalho acontecer -, afirma Sérgio.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo