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Ex-diretor do Cruzeiro, Sérgio Nonato é excluído do quadro social do clube

Foto: Reprodução/Internet

Sérgio Nonato é uma das figuras mais polêmicas do Cruzeiro nos últimos anos. O ex-diretor foi um dos principais integrantes da administração do ex-presidente Wagner Pires de Sá, entre os anos de 2018 e 2019.

Hoje, ‘Serginho’ não tem mais nenhum vínculo com o clube. Ele foi excluído do quadro social da Raposa devido a atraso no pagamento de mensalidades. A exclusão se deu no mês de agosto, mas o dirigente não quitava as taxas do desde dezembro de 2020, mesmo mês onde deixou de ser conselheiro do clube. As informações foram confirmadas ao portal Superesportes pelo presidente do Conselho Deliberativo celeste, Nagib Simões.

O caso de Sérgio Nonato se enquadra no artigo 54 do Estatuto do Cruzeiro, que diz: “O associado que deixar de pagar taxa de administração ou outra contribuição obrigatória, prevista neste Estatuto ou no Regulamento Geral, por seis meses consecutivos, será excluído do quadro social, em processo a ser determinado pelo Conselho Diretor”.

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Resposta de Sérgio Nonato

Em contato com o Super.FC, Sérgio Nonato afirmou que a decisão de se desvincular do clube partiu dele mesmo. “Eu já tinha pedido para sair disso há muito tempo. Pedi lá atrás. Não queria mais fazer parte disso”, disse o ex-diretor. Segundo ele, por não ter interesse em seguir como associado e já ter apresentado seu pedido de exclusão, que deixou de pagar as mensalidades do clube social, em dezembro de 2020.

Réu na Justiça

Ao lado do ex-presidente Wagner, do ex-vice de futebol, Itair Machado, e outros dirigentes e empresários, Nonato é réu em denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais no fim de 2020. Eles responderão por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa. A estimativa segundo o MPMG é de que o rombo inicial nos cofres do Cruzeiro seja de R$ 6,5 milhões.

Durante a gestão de Pires de Sá, Serginho ocupou três cargos na Raposa: diretor de comunicação, diretor geral e assessor especial da presidência. Ele pediu demissão em outubro de 2019, poucos meses após a reportagem investigativa do programa ‘Fantástico’, da Rede Globo, denunciar esquemas ilegais dentro do clube.

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