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DNA ofensivo com Coudet: Relembre a situação dos volantes do Inter antes da parada

Ricardo Duarte/Internacional

Nos últimos dias, o Esporte News Mundo vem trazendo reportagens para relembrar e atualizar a situação do Internacional antes da parada do futebol. Após os goleiros, os zagueiros e os laterais, é a vez dos volantes serem abordados nesta segunda-feira (13).

                 

Musto ou Lindoso?!

Ao chegar no Beira-Rio, Eduardo Coudet fixou a ideia de colocar Musto e Rodrigo Lindoso para jogarem juntos no esquema 4-1-3-2. Era nítido que não daria certo. A saída de bola, com o argentino entre os zagueiros, e as jogadas por dentro, com o camisa 19, não funcionavam. Logo, a torcida colorada também começou a reclamar e dizer: “É Musto ou Lindoso”.

Por força do acaso, duas partidas deram razão para os torcedores e os analistas que olhavam de fora: o Gre-Nal 423 e o jogo de volta contra o Tolima. No clássico no Beira-Rio, Musto foi expulso no final do primeiro tempo e, mesmo perdendo no final, o colorado dominou o jogo no segundo tempo. Já contra os colombianos pela pré-Libertadores, Lindoso saiu machucado no primeiro tempo. Coudet colocou Marcos Guilherme, reposicionou Edenilson por dentro e o jogo fluiu. Resultado: vitória colorada e classificação para a fase de grupos da competição continental.

A partir dessa partida, Musto ficou como titular e Rodrigo Lindoso foi para a reserva.

Goleadores

Mesmo que a primeira função seja defender e combater os adversários, o Inter possui volantes que chegam na frente para marcar gols. São os casos de Edenilson, Patrick e Nonato, que balançaram as redes nesta temporada – todos no Gauchão. Eles são responsáveis por 30% dos tentos colorados em 2020.

Desde 2018, Edenilson vem sendo um dos principais atletas do clube. Inicialmente aberto pelo lado direito na linha de três do meio-campo, ele começou o ano marcando gol contra o Pelotas. Com a lesão de Lindoso contra o Tolima, foi colocado por dentro e nunca mais saiu. É considerado o motorzinho do meio-campo colorado. Marca, desarme, infiltra na área adversário, finaliza e já marcou três gols.

Jogador de força e intensidade, Patrick começou o ano como titular, mas foi desbancado por Gabriel Boschilia, quando saiu machucado contra a Universidad Católica na pré-Libertadores. Mesmo criticado pelo torcedor, o camisa 88 conta com prestígio de Chacho Coudet e, por isso, sempre que possível, recebe oportunidades. São dois gols na temporada, os dois marcados contra o Brasil-Pel, que garantiu o triunfo por 2 a 0.

Nonato demorou para engrenar. Era ele o escolhido por Coudet para jogar na posição, inicialmente, ocupada por Rodrigo Lindoso. Porém, o camisa 33 não correspondeu nos treinamentos. Por ironia, quando mostrou o esperado, o futebol parou por causa da Covid-19. Autor de dois gols, Nonato foi considerado um dos melhores em campo contra o São José-RS, na vitória por 4 a 1.

A força da base

Coudet sempre falou que “a bola não pede identidade para jogar”. A oportunidade para os volantes da base iriam aparecer. E, realmente, apareceu.

Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior e um dos principais destaques da equipe, Bruno Praxedes logo foi promovido ao profissional. São cinco jogos com a camisa colorada – quatro no Gauchão e um na Libertadores.

Com qualidade no passe e porte físico, Zé Gabriel, que subiu como volante ao profissional, foi adaptado para jogar na zaga. E tem dado certo, fazendo boas partidas – cinco pelo estadual.

Por fim, Juliano Fabro. Após o imbróglio para renovar contrato, o jogador foi inscrito no Gauchão, mas não atuou. Recentemente, ele foi integrado para treinar com o grupo principal. O meio-campista deve receber oportunidades na sequência da temporada, que será recheada de jogos.

No ano, o Internacional disputou 15 partidas. Foram nove vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. São 23 gols marcados e apenas sete sofridos. O aproveitamento é de 71,1%.

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