Na manhã do domingo (05), o Juventude ganhou do Fluminense por 1×0, no Alfredo Jaconi. Com o triunfo, o Ju conquistou a primeira vitória em casa no Brasileirão e saiu do Z4. Logo após o fim da partida, o técnico Eduardo Baptista atendeu a imprensa e valorizou o resultado conquistado. O comandante jaconero também fez críticas sobre as reclamações do Fluminense por conta da situação do gramado no Jaconi.
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A primeira pergunta direcionada ao treinador foi sobre a importância da vitória, a primeira do Ju em Caxias do Sul.
– É uma vitória que vinha surgindo mas que tínhamos deixado escapar em outros momentos. Acho que hoje o treinador tem muito pouco a falar, a vitória é dos atletas. Quando fui pro campo e vi as condições, falei pra eles: ‘não tem jogo’, é brigar, é disputar, ganhar a segunda bola, e todo mérito é deles que brigaram e conseguiram o resultado. A vitória é importante mas da maneira que ela aconteceu, fortalece muito aquilo que a gente têm feito.- ressaltou o técnico do Juventude.
Na sequência, Eduardo foi questionado sobre a estratégia usada para jogar no gramado encharcado e as críticas do Fluminense em relação ao campo de jogo.
– Quando eu entrei em campo, e vi ele alagado, invés de pegar o microfone e reclamar, eu reuni meus jogadores e falei: ‘o jogo é esse’, não tem passe curto, são bolas longas, briga no alto e evitar faltas próximas da área. Eu não fui chorar em lugar nenhum, eu vi o que tinha que ser feito e reuni meus jogadores, se o Fluminense vai desmerecer, é claro, vai chorar, o choro é livre. Mérito para equipe do Juventude que entendeu esse gramado.- falou o comandante jaconero.
Por fim, o técnico da equipe gaúcha falou sobre a sequência do time no campeonato e o desgaste sofrido pelos atletas na partida de hoje.
– O desgaste foi muito grande, os jogadores tiveram uma entrega muito grande mas o bom é que temos uma equipe muito jovem. Lógico que é uma preocupação, mas de novo, nós trabalhamos com todos e vamos continuar com aquela filosofia desde do início, botar aqueles que estiverem 100%.- concluiu Eduardo Baptista.
