Eduardo Coudet já não é técnico do Internacional há mais de uma semana. E hoje (20), nas vésperas da estreia pelo Celta de Vigo, no Campeonato Espanhol, o argentino falou, em entrevista coletiva, o sentimento que sentiu pela saída do colorado.
– O trabalho não me frustrou em nada e sim a maneira de sair. Foi uma frustração porque é difícil que um treinador saia líder. As vezes quando não te sentes acompanhado pode acontecer essas coisas. São decisões pessoais que se analisa internamente e depois, quando as toma, é com uma certeza – disse Eduardo Coudet, em entrevista coletiva pelo Celta.
Afirmações como essa, de Eduardo Coudet, corroboram com o que vinha sido noticiado, anteriormente, na mídia esportiva. O clima nos corredores do Beira-Rio, do técnico com a diretoria, não era dos melhores, o que incentivou o pedido de demissão. Quando o argentino argumenta que não se sentia “acompanhado”, ou “amparado” em tradução livre, Eduardo Coudet confirma que não existia, no Internacional, um relacionamento interno de confiança, para dar sequência no trabalho.
Uma jornalista já havia, anteriormente, conversado com Eduardo Coudet, adiantando essa história. Na ocasião, o treinador havia dito estar com a “consciência tranquila” sobre o pedido de demissão. E, agora no Celta de Vigo, o argentino voltou a confirmar isso, ao revelar que analisou internamente, na cabeça, e decidiu pela saída, tendo certeza de que era o melhor a se fazer.
Com a saída de Eduardo Coudet, o Internacional contratou Abel Braga. Desde então, em três jogos, o colorado perdeu duas vezes e venceu somente uma. Entretanto, esta vitória levou a decisão, das quartas de final da Copa do Brasil, para as penalidades, resultando em novo fracasso dos gaúchos.
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