Fluminense

Em coletiva, Lucca fala sobre seu posicionamento no ataque: “Onde precisar, estou à disposição”

Lucas Merçon/FFC

Contratado para ser o substituto do atacante Evanílson no Fluminense, Lucca falou em coletiva de imprensa, por videoconferência, na tarde desta quinta-feira (12), no CT Carlos Castilho. Em um dos questionamentos, ele destacou sobre sua posição na carreira e suas preferências no ataque do Fluminense.

– É mais uma questão de readaptação. Eu vinha jogando em uma posição diferente da que estou hoje. Joguei quase dois anos por dentro. Mas, a minha carreira foi sempre jogando pelos lados. Não tenho muita preferência. Quero ajudar. Claro que a gente precisa se readaptar, são posições, ações diferentes que você precisa fazer no jogo. Estou me sentindo muito bem fisicamente, então onde ele (Odair) precisar, estou à disposição.

Ele também ressaltou sobre seu preparo e condições físicas.

– Hoje eu me sinto bem fisicamente. Eu precisava de um tempo de readaptação, pois lá (no Catar) o ritmo é totalmente diferente. Eu tive esse tempo para a readaptação. Estou à disposição. Óbvio que tem que respeitar o momento de todo mundo, pelos resultados positivos que a gente vinha. É difícil para o treinador ter tantos resultados positivos e tirar um ou outro. Não faz bem para o grupo. Tem que ter sequência e eu tenho total consciência disso. Estou trabalhando para quando a oportunidade surgir. Estou me preparando o mais forte possível para que possa corresponder.

Confira outros trechos da coletiva

Se conhecer alguns atletas do grupo ajudou na adaptação

O pessoal me recebeu muito bem. Dos dias que eu tive para trabalhar, foi “perfeito”. Eu vinha de um futebol, ritmo diferente e agora já estou podendo sentir como é o futebol brasileiro novamente. Sentir a atmosfera do vestiário, que é totalmente diferente. Isso para mim foi muito bom. Hoje, fisicamente estou me sentindo muito bem. Nos treinamentos estou me empenhando ao máximo para que possa desempenhar meu papel.

Relação com o Fred

O Fred é um cara que dispensa comentários. Ele está sempre conversando, brincando com todo mundo. Minha relação com ele é perfeita. Não tenho nada negativo para falar dele. Faz o clima do vestiário ficar muito bom. Só coisas positivas para falar do Fred.

Primeiras impressões do trabalho do Odair

Eu já trabalhei com ele. Nós temos uma relação muito boa. Já criamos um laço de amizade no Inter. Conheço o trabalho, sei como gosta de jogar. Os treinos são sempre muito intensos. Eu gosto desse tipo de treinamento. A relação que todos têm com ele é boa. Nós somos amigos e nos damos muito bem. O trabalho é muito bom e tem tudo para que a gente possa fazer um bom brasileiro.

Relação com o zagueiro Nino, Ferraz e Dodi, ex-companheiros de Criciúma

Estou sempre junto com o Nino é um amigo que fiz no futebol. Às vezes saímos para jantar em família. Mais um amigo que fiz no futebol, muito gente boa, tranquilo. Temos uma relação muito boa. O Dodi sempre foi esse cara brincalhão e o Ferraz mais na dele. No futebol nunca tive problemas com ninguém. Todo lugar que eu passo eu tenho grandes amigos. É bom ter uma relação boa com todo mundo. São caras que eu já trabalhei e estamos juntos mais uma vez. Sempre com uma relação muito boa. O futebol é muito dinâmico, um vai sair, outro vai ficar e vocês se encontram lá na frente. Então se dar bem com todo mundo é muito bom.

O que mais surpreendeu no Fluminense

O que me chamou muito atenção foi o vestiário. Sempre animado, um brincado com outro. Isso é difícil de acontecer. A gente que passou por muitos clubes sabe que acontece de não ter essa conexão, esse tipo de brincadeira. Mas aqui, vemos que todos estão empenhados em fazer um bom trabalho, ter essa relação. Isso me chamou muita atenção. Não é fácil de acontecer. Pois uns pensam de uma forma, outros de forma diferente. Acabam tendo divergências. Aqui também pensam diferente, mas cada um respeitando. O vestiário, nos treinamentos, antes dos jogos, é uma coisa que contagia. Todos buscando o mesmo objetivo, eu penso que faz diferença.

Lance perdido contra o Grêmio

A bola veio um pouco atrás e eu acabei tendo que voltar. Eu não consegui equilibrar o corpo e pegar firma na bola. Mas faz parte, acontece. Poderia ter finalizado melhor, mas é coisa do futebol.

Trabalho físico específico para voltar a forma

Nos primeiros 20 dias foram, praticamente, dois períodos. O pessoal pegou firme para que eu pudesse voltar rapidamente. Hoje estou me sentindo perfeitamente bem fisicamente. Se precisar cinco ou 90 minutos, quero estar junto com o pessoal e estou preparado.

Desconfiança da torcida na chegada

Não acompanho muito as redes sociais, mas tenho amigos que me mandaram quando aconteceram esses tipos de comentários. É uma coisa do torcedor. Disseram que eu recusei o Fluminense em 2016 ou 2017, não sei. Mas não é verdade. Você recusa quando vem a proposta oficial. Foram apenas especulações. Entendo o torcedor. Só para esclarecer isso. Eu procuro trabalhar para quando eu tiver oportunidade de começar uma partida, estar em campo e procurar corresponder. O pensamento tem que ser esse. Se eu não tenho esse tipo de pensamento, não posso estar aqui. Eu procuro me dedicar ao máximo, para que possa corresponder e deixar todo mundo feliz.

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