Após a derrota por 2 a 1 para o América-MG, ocorrida nesta quarta-feira (6) na Arena Independência, em Belo Horizonte, o Palmeiras caiu para a terceira posição no Brasileirão e chegou a uma marca, no mínimo, preocupante. Das últimas dez rodadas disputadas pelo Verdão no torneio, foram apenas duas vitórias conquistadas.
Neste período, a equipe do técnico Abel Ferreira sofreu 16 gols, ou seja, uma média de 1,6 gols por partida. No geral, o saldo fica negativo, já que foram marcados dez gols. Antes de entrar nesta sequência, ostentava a liderança do campeonato. Agora, é o terceiro colocado, vendo o Atlético-MG assumir a ponta e ainda colocar onze pontos de vantagem. Tudo coincidiu com derrotas em confrontos diretos tanto para o Galo como também para o Flamengo.
Tudo começou com um empate sem gols diante do São Paulo no Morumbi, no dia 31 de julho, em uma noite em que a equipe praticamente não atacou o rival. Depois, teve derrota para o Fortaleza, por 3 a 2, dentro do Allianz Parque. No jogo que valia a liderança do torneio, derrota para o Galo em Belo Horizonte. Em seguida, num domingo pela manhã, novo revés em casa, desta vez para o Cuiabá.
Aí, vieram os três pontos contra o Athletico-PR, com o atacante Rony voltando a balançar as redes. A partir daí, 15 dias sem jogos durante período de Data Fifa. Porém, o recheado espaço de tempo para treinamentos que tanto era pedido por Abel Ferreira no começo da temporada, não foi suficiente para melhorar a qualidade do futebol apresentado. Resultado: derrota dolorosa de 3 a 1 para o Flamengo no Allianz Parque, de virada.
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Nem o triunfo diante da lanterna Chapecoense foi suficiente para acalmar os ânimos, já que a equipe foi derrotada no Derby para o Corinthians. Tudo isto somado à empate em casa contra o Juventude e o mais recente revés para o América. Nesta quarta-feira, contra o Coelho, o time sofreu 27 finalizações do adversário contra apenas 13 suas, e ainda teve menos posse de bola (39%).
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O que amenizou uma revolta maior da torcida alviverde em todo este tempo, foi a classificação para a segunda final consecutiva de Libertadores, eliminando São Paulo e Atlético-MG. Neste momento, parece que a “esperança” desta temporada marcada por fracassos (Supercopa, Recopa, Paulistão, Copa do Brasil) está depositada somente no que vai acontecer em 27 de novembro, quando a bola rolar, às 17 horas, no Estádio Centenário, para definir o próximo campeão da América do Sul.
