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Em entrevista, Casares fala de ‘ano de agonia’ e projeta futuro do São Paulo

Casares São Paulo
divulgação/ São Paulo

Recém-recuperado do novo coronavírus, o presidente do São Paulo Julio Casares já voltou aos trabalhos e continua com a mesma postura prudente do início do mandato. Em entrevista ao Blog do Menon, o executivo manteve as firmes declarações sobre o momento do clube, colocando 2021 como um ‘ano de agonia’ em preparação para uma reconstrução na próxima temporada. Casares falou sobre a necessidade de vendas, metas esportivas, dividas tricolores e muito mais.

                 

“Esse ano é uma agonia, o ano que vem será de reconstrução do clube.”

Casares admitiu que a janela de transferências não foi um sucesso para o Tricolor. Nenhum jogador foi vendido e a meta de R$176 milhões em venda de atletas projetada no início da temporada não foi cumprida. A falta de caixa com o público há quase dois anos e o baixo volume de vendas comprometeram o orçamento do clube. Casares ainda afirmou que o São Paulo deve mais de R$100 milhões de reais apenas para empresários.

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-Fizemos um empréstimo de R$150 milhões para pagar dívidas com o Orlando City, ainda do Kaká, e outras referentes a Tchê Tchê, Volpi, Cueva e até do vôlei, com o Zé Roberto Guimarães. – disse Casares ao Blog do Menon.

Outra preocupação é referente à projeção do time nas competições. O São Paulo está na 16ª colocação no Campeonato Brasileiro e enfrenta o Fortaleza na Copa do Brasil. Uma reação no torneio por pontos corridos e a classificação sobre o clube cearense são importantes, pois o time precisa da renda das duas competições e também de uma classificação à Libertadores. O presidente tricolor acredita que Hernán Crespo consegue levar o time aos torneios almejado e afirmou já ter pedido foco no Brasileirão, mas também disse que tem ‘outras arrecadações’.

“Acho que o público voltará agora em novembro, mas apenas uma parte. De forma definitiva, em janeiro. Vai ter muita gente no Morumbi. A demanda é grande.”

“Precisamos vender dois ou três jogadores e arrecadar em torno de 50 milhões de euros. Vamos reconstruir.”

Por último, o presidente ainda comentou sobre as pendências com os atletas do clube e a situação com Benítez e Galeano, emprestados até o fim da temporada. Casares pretende postergar as negociações dos emprestados até abril e que quer manter os dois, ou ‘pelo menos um deles’. Também existe um acordo entre diretoria e jogadores quanto aos pagamentos atrasados: “Temos um acordo com eles. Não atrasamos mais e tudo que entrar de premiação nos campeonatos vai para pagar atrasados”.

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