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Em live, presidente do Cruzeiro comenta situação de Angulo e de dívidas do clube na União

Presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, comentou situação de Angulo e das dívidas do clube em transmissão ao vivo no Youtube Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, disse, em transmissão ao vivo no canal oficial do clube no Youtube, que o Palmeiras exerceu seu direito de contrato ao requerer a volta do atacante Iván Angulo. No entanto, o presidente da Raposa manifestou não ser essa a vontade do clube.

— Inclusive, foi o pedido da comissão técnica e nosso, e o Angulo até segunda-feira estará no clube. Então se encontrará, também, a disposição para jogar domingo, se for o caso. Mas, não desistimos. Estamos fazendo algumas tratativas para ver se é possível que ele fique. Ele tem adaptado bem ao elenco, já conversamos com o empresário dele e o atleta também manifesta desejo em ficar. Vamos torcer para que dê certo, mas são questões contratuais que nos cabe apenas cumprir.

Dívidas na União

Quanto a dívida no valor de R$ 7.476.013,90 determinada pela Justiça Federal pelo não repasse do Imposto de Renda, referente a 2019, à União, Sérgio Santos Rodrigues afirmou que o clube tem conhecimento sobre tal, e que, devido ao planejamento do clube, esta não será um problema.

— Fiquem tranquilos, nós temos planejamento. E nós vamos tentar, a partir de agora, responsabilizar quem fez isso. E a gente entende que isso configura crime de apropriação indébita e vamos notificar o Ministério Público Federal para que abra um processo criminal contra essas pessoas que lesaram o Cruzeiro. No caso específico, o clube ainda não foi citado no referido processo. Então, só quando a gente for citado, haverá prazo para recurso.

Em nota oficial, o Cruzeiro informou que:

Em relação ao processo judicial n. 1023456-42.2020.4.01.3800, recentemente distribuído pela Fazenda Nacional, o Cruzeiro Esporte Clube esclarece:

  1. O débito executado se refere a Imposto de Renda Retido na Fonte, que teve fato gerador em 01/01/2019. Foi aplicada, ainda, multa de mora. Trata-se de imposto de renda retido e não recolhido, ao que parece, por decisão dos antigos gestores, o que, em tese, poderia configurar crime.
  2. O Clube ainda não foi citado no referido processo e, assim que for formalmente notificado, tomará todas as providências jurídicas necessárias. Dentre elas, estuda-se a indicação dos antigos dirigentes para que possam responder pela dívida. Ainda, pretende-se levar o fato ao conhecimento do Ministério Público para providências de ordem penal, se cabíveis.
  3. Vale ressaltar que a atual gestão tem conhecimento de todos os débitos existentes na Procuradoria da Fazenda Nacional e na Receita Federal do Brasil, assim como dos demais formalizados nas demais esferas (estadual e municipal).
    Por isso, diferentes planos de ação já foram traçados para regularizar as pendências com o fisco, no que for devido, bem como para insurgir em face de pretensões que possam atingir direitos do Clube.
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