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Em pronunciamento, Campello afirma que está ‘bastante insatisfeito’ com o time e faz críticas aos candidatos: ‘não pensam no clube’

Campello Vasco

O presidente Alexandre Campello se pronunciou sobre os acontecimentos que cercam o Vasco nos últimos dias. Começando pelo mal momento vivido dentro de campo, o mandatário fez duras críticas, deixou claro que as cobranças estão acontecendo e pediu mais entrega por parte de todos.

“Bem vascaínos, o que eu posso falar sobre o momento atual do futebol do clube é que, obviamente, nós da direção, estamos muito decepcionado com o rendimento, assim como o de qualquer outro vascaíno, bastante insatisfeito. As cobranças elas têm acontecido. Na segunda-feira, após o jogo, dentro do vestiário, nós tivemos uma conversa dura, uma conversa de cobrança, para todos. Comissão técnica, funcionários, jogadores e a própria diretoria. A gente entende que esse momento requer uma concentração muito grande. Cada um de nós precisa dar um algo a mais, uma entrega maior do que está sendo dada, para sairmos dessa situação”.

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Alexandre Campello afirmou ainda que, pela qualidade do elenco, o Vasco não poderia estar na zona de rebaixamento, mas acredita na volta por cima do time, já nesta quinta-feira, diante do Defensa Y Justicia, pela Copa Sul-Americana.

“É inadimissível que o Vasco esteja na posição que está no Campeonato Brasileiro, com o elenco que tem. Não temos um elenco que justifique a nossa posição. Eu acredito que com o elenco que nós temos, deveríamos estar em uma posição muito superior. Por outro lado eu acredito na recupeação da equipe, já para o próximo jogo de amanhã, diante do Defensa Y Justicia. Nós vamos ter uma postura diferente da que tivemos no último jogo e espero que daqui para frente, em todos os jogos, seja um comportamento diferente do que tivemos diante do Ceará, que foi motivo de vergonha para todos nós. Acho que isso não pode e não deve continuar. Acredito na retomada já nesta próxima quinta-feira”.

Política em pauta

A interminável eleição do Vasco também foi abordada no pronunciamento de Alexandre Campello. Sem mencionar os nomes de Leven Siano e Jorge Salgado, o presidente afirmou que os candidatos e a briga nos tribunais estão afetando diretamente a vida do Vasco.

“Em relação a turbulência política, nós estamos vendo recentemente manifestações dos agentes políticos, que se preocupam muito mais com suas ambições políticas, do que com o clube. O que esses candidatos estão fazendo em relação ao clube é algo deplorável, reprovável e que tem afetado diretamente a vida do clube”.

A transição também esteve em pauta. Para Campello, ela será feita da melhor maneira possível, desde que se tenha a definição do novo presidente. O mandatário afirmou também que quem manda até o dia 15 de janeiro, é ele.

“Tenho sido perguntando constantemente pela transição. Quero deixar claro que ela vai acontecer e será feita de forma tranquila, mas eu preciso saber quem vai me suceder. Há uma indefinição na Justiça e precisamos disso para que se faça a transição da melhor maneira possível. E ela será feita da melhor maneira possível. Mas é importante que a gente entenda. Quem for eleito, será eleito para um mandato que começa depois do dia 15 de janeiro. Portanto, toda a gestão do clube até esta data, é da atual diretoria, que não se esquiva de passar informações, de trabalhar em conjunto, desde que a gente saiba, exatamente quem será o novo presidente do clube”.

Por fim, Alexandre Campello ressaltou que todo o imbróglio jurídico está impactando diretamente em negociações do clube, mas garantiu que quem for assumir, herdará um Vasco melhor do que ele herdou, em 2018.

“É isso que eu quero deixar claro, que a transição será feita, no momento ideal. Agora neste momento, os candidatos precisam se preocupar com o clube que vão assumir em janeiro. As dificuldades que o clube tem enfrentado, por conta dessas brigas sem fim, dessa luta judicial, que atrapalha em tudo, Muitos contratos e muitos parceiros, acabam ficando em compasso de espera, não avançam em negociações, por conta dessa indefinição e insegurança. Então seria muito importante que houvesse uma definição e que, enquanto ela não acontece, os candidatos se comportem pensando no clube e não somente em suas ambições pessoais. Não existe nenhum tipo de descontrole, o clube não está abandonado. Essa gestão tem feito questão de trabalhar com afinco e está comprometida a entregar o Vasco, em janeiro de 2021, muito melhor do que recebemos em 2018. Esse é um compromisso da nossa gestão que levamos muito a sério”.

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