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Em protesto contra a arbitragem do jogo diante do Bahia, Vasco protocola reclamação na CBF e pede reunião com Gaciba

Imagem: Reprodução|TV Globo

O Vasco protocolou nesta segunda-feira na CBF um ofício assinado pelo presidente Jorge Salgado, protestando contra a atuação da arbitragem no jogo contra o Bahia, domingo, em São Januário.

Além de ter solicitado uma reunião com a Comissão Nacional de Arbitragem, que é presidida pelo ex-árbitro Leonardo Gaciba, o clube também apresentou evidências em fotos e vídeos de três falhas de interpretação da arbitragem. Os lances em questão são:

a) último lance do primeiro tempo, quando o atleta Juninho Capixaba finaliza no gol e calça, sem intenção (assim como o lance da expulsão de Leandro Castán, que não teve intenção) – o atleta Marcelo Alves, com as travas da chuteira na altura da panturrilha;

b) lance do segundo tempo, onde o goleiro Douglas comete falta dentro da área no atleta vascaíno Léo Matos, mas o arbítro alega que a bola já havia ultrapassado a linha de fundo e, por isso, não teria havido penalidade máxima, apontando para escanteio (as imagens que o Clube dispõe mostram que a bola não havia saído completamente).

c) aos 25 minutos do segundo tempo, o lance em que o atleta vascaíno Martín Benítez sofre uma entrada violenta do atleta Gregore, que atinge a parte superior da coxa, já com a bola totalmente fora de disputa. Inconcebível o VAR não ter chamado o lance para revisão e consequente expulsão do atleta do Bahia.

O Vasco empatou em 0 a 0 com o Bahia, rival direto na disputa contra o rebaixamento. Na partida, Ygor Catatau teve um gol anulado após Leandro Castan acertar o rosto do goleiro Douglas em uma disputa de bola. O zagueiro acabou expulso após o VAR chamar o árbitro Wilton Pereira Sampaio.

Na derrota por 4 a 1 para o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, o diretor executivo de futebol, Alexandre Pássaro questionou a arbitragem. Na ocasião o dirigente reclamou de uma falta em Andrey não marcada pela arbitragem, no lance do terceiro gol do adversário.

– Não estamos justificando o resultado, o nosso momento e a nossa posição na tabela. Estamos exigindo que a arbitragem, comandada pelo Gaciba, tenha o mesmo nível de cobrança e profissionalismo que nos é exigido. Isso não tem acontecido. No terceiro gol ele nem foi ver o VAR. Esses lances foram exemplos de interpretações diferentes. Não digo que há um complô contra o Vasco. Todos os clubes já foram prejudicados. Mas eu não posso me furtar de vir aqui e colocar nosso repúdio e indignação com o que aconteceu. A gente sabe que ele (Vuaden) apita no estilo europeu, mas nós estamos no Brasil e não podemos ter critérios tão diferentes.

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