O presidente do Santos, Andres Rueda, em reunião virtual ao Conselho Deliberativo na noite desta segunda-feira (8), falou sobre uma possível punição da Fifa depois da ação do Barcelona (ESP).
Devido a COVID-19, o encontro não foi liberado para a imprensa. De acordo com a reportagem do portal Gazeta Esportiva, o mandatário falou que pretende resolver o problema de forma democrática.
Durante a negociação com o Barcelona pela venda de Neymar, o alvinegro deu prioridade pela compra de Gabigol e deveria notificar o clube catalão em caso de venda para outro clube. Porém, isso não ocorreu durante o período de negociação com a Internazionale (ITA) em 2016. Pela quebra do acordo, a multa gira em torno de 18 milhões reais.
Andres Rueda falou durante a reunião sobre o acordo entre Gabigol e Barcelona. A aproximação com possíveis candidatos do time espanhol.
– “O assunto Barcelona e Gabigol assusta. São R$ 18 milhões que vão entrar. Muita gente comenta do amistoso que compensa essa conta. Não vou prometer nada nem falar do passado, só da realidade. Santos perdeu prazo de judicializar o amistoso. Teoricamente, o amistoso caducou. O que tentamos fazer? Barcelona vive crise financeira grande. Deve 1 bilhão de euros. Vai ter eleição em 7 de março. Estamos interagindo com os possíveis candidatos por acordo para não arrumar crise no Santos. Eles têm CEO lá, e o CEO quer entrar na Fifa contra o Santos. Politicamente, temos tentado boa vizinhança com candidatos do Barcelona. O que vai acontecer? Ponto de interrogação”, disse Rueda, durante a reunião, de acordo com informações obtidas pela reportagem“. – disse o presidente.
Rueda se refere ao amistoso que o Santos não realizou com o Barcelona. Durante a venda de Neymar ficou acordado de duas partidas. A primeira partida na Espanha (vencida pelo Barcelona por 8 a 0) e outra no território brasileiro, que não ocorreu. A multa pelo não cumprimento do acordo gira em torno de R$ 4,5 milhões de reais (R$ 29 milhões, na cotação atual) e o Peixe perdeu o prazo para cobrar o time espanhol na Justiça.
O Santos ainda está proibido de contratar por conta de uma dívida por não ter feito um acordo com o Huachipato (CHI) envolvendo Soteldo.
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