O Atlético-MG teve uma queda de rendimento considerável na reta final do Brasileirão, já são duas partidas sem marcar e apenas um ponto conquistado em seis possíveis. Detentor do segundo melhor ataque do campeonato, o Galo marcou apenas dois gols em três jogos e há uma coincidência nisso tudo, a ausência de Keno.
Desde que Keno teve a ruptura no ligamento no cotovelo esquerdo, na partida contra o Santos, no final de janeiro, o Atlético-MG fez três partidas e venceu apenas uma, diante do Fortaleza, no Mineirão, por 2 a 0, com gols de Guilherme Arana e Eduardo Vargas.
Após isso, o Galo perdeu para o Goiás, atual 18º colocado, e empatou com o Fluminense, 5º, ambos os jogos fora de casa.
Inclusive, no confronto diante do Fluminense, o Atlético-MG teve seu menor número de finalizações no campeonato, foram oito, sendo apenas uma em direção ao gol. A média de chutes do Galo no Brasileirão é de 12,3.
Números totais sem Keno
No total, o Atlético-MG fez seis partidas sem Keno, venceu apenas duas (diante de Bragantino e Fortaleza), empatou uma (contra o Fluminense) e perdeu três (contra Santos, Palmeiras e Goiás). Esse conjunto de resultados rendeu em 10 pontos conquistados de 19, dando em um aproveitamento de 52,6%, cerca de 4% a menos que o rendimento do time em toda a competição, que é de 58%.
O que chama a atenção é que a média de finalizações do Atlético-MG contando os jogos sem Keno chegam a 14 por partida. A média de arremates do Galo no campeonato é de 12,3.
Sem previsão de retorno de Keno, faltando três rodadas para o término do campeonato, o treinador argentino Jorge Sampaoli terá de mudar o ataque atleticano, seja no esquema posicional ou utilizando outras peças, já que o trio Savarino, Sasha e Vargas não tem correspondido à altura. No banco, o Atlético-MG tem a opção de Marrony e Diego Tardelli.
