Atlético-MG

Entenda o impasse entre Bolt e Atlético e o porquê da rescisão ter parado na Justiça

Foto: Bruno Cantini/ Atlético

Assim como aconteceu com outros atletas, o atacante Maicon Bolt foi demitido pelo Atlético. Porém, para conseguir a rescisão do contrato o jogador teve que entrar na Justiça, e a decisão a favor do atleta saiu nessa terça-feira (16).

De acordo com o advogado de Bolt, Filipe Rino, apesar do Atlético ter comunicado à imprensa e ao atleta sobre a demissão, não fez os documentos rescisórios, o que não permitiu à baixa nos registros da CBF.

“Notificamos o clube para que fornecesse os documentos e efetuasse o pagamento das verbas rescisórias, o que não foi feito. Ingressamos com uma ação cobrando uma série de valores, salários, direito de images, luvas. Solicitamos ao juiz para que comunicasse à CBF, promovesse a baixa do registro para que ele [Maicon Bolt] possa atuar por outro clube, o que aconteceu ontem”, disse Rino ao Esporte News Mundo.

A audiência entre o clube e o atleta estava marcada para março, mas foi suspensa devido ao novo coronavírus. Apesar da decisão dessa terça, a ação relacionada ao pagamento das verbas segue normalmente. O processo corre em segredo de justiça.

Conforme Rino, outro ponto de divergência entre as partes é em relação ao fim do contrato de Bolt com o Atlético.

“Eles falam que o contrato iria até 31 de dezembro de 2020 e que, se ele atuasse em 60% das partidas, seria renovado automaticamente para 2021. Só que assim, eu, particularmente, não sei de onde eles tiraram isso, porque os contratos estão lá, a data 31 de dezembro de 2021. Tem um cláusula que, se no final de dezembro de 2020 ele não tivesse atuado em 50% das partidas, o Atlético poderia rescindir o contrato antecipadamente, mas isso em dezembro de 2020, não em fevereiro de 2020.”

Ao ENM, Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético e responsável pelo setor jurídico do Galo, disse que Bolt não quis assinar a rescisão por discordar do tempo de contrato com o alvinegro.

“Na época da rescisão ele não queria concordar, porque dizia que tinha o contrato até o final do ano que vem. Ele não aceitou que fosse feita a rescisão nos termos que o Atlético determinou.”

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