Futebol americano

ESPN Films irá produzir documentário sobre a vida de Colin Kaepernick

Colin Kaepernick
(Créditos: Reprodução/Instagram @kaepernick7)

A vida de Colin Kaepernick, ex-quarterback do San Francisco 49ers e ativista político, será tema de um documentário produzido pela ESPN Films. Em acordo divulgado nesta segunda-feira (6), a Walt Disney Company anunciou um acordo com a Ra Vision Media, produtora de Kaepernick.

Segundo o comunicado divulgado pela empresa, a parceria tem como objetivo contar histórias, com e sem roteiro, que explorem questões raciais, injustiça social e a busca pela equidade. A ideia é criar uma plataforma para mostrar o trabalho de diretores e produtores da comunidade negra.

O acordo se estenderá a todas as plataformas da Walt Disney, incluindo a Walt Disney Television, ESPN, Hulu, Pixar e The Undefeated. Kaepernick trabalhará em estreita colaboração com The Undefeated, que está expandindo seu portfólio na Disney.

O primeiro projeto do acordo é um documentário que conta a jornada de Colin Kaepernick. Com novas entrevistas e um arquivo inédito destes últimos cinco anos de sua vida, o jogador irá contar sua história a partir da própria perspectiva.

– Estou entusiasmado em anunciar essa parceria histórica com a Disney e todas as suas plataformas para elevar diretores, criadores, contadores de histórias e produtores da nossa comunidade, e inspirar os jovens com perspectivas atraentes e autênticas. Estou ansioso para compartilhar o documentário sobre minha vida, além de muitos outros projetos culturalmente impactantes que estamos desenvolvendo – disse Kaepernick.

– O desenvolvimento de narrativas excepcionais contadas através de uma grande variedade de vozes está no centro de quem somos na ESPN. Colin teve um caminho singular, tanto como atleta quanto ativista, e, como o país continua a enfrentar o racismo e a injustiça social, parece particularmente relevante ouvir a voz de Colin sobre sua evolução e motivações – comentou Jimmy Pitaro, presidente da ESPN.

Colin Kaepernick se tornou um símbolo nos Estados Unidos no combate ao racismo. Em 2016, quando ainda atuava pelo San Francisco 49ers, o quarterback passou a se ajoelhar durante a execução do hino nacional, como protesto contra o preconceito racial e a violência policial contra os negros, fato que foi reproduzido por outros jogadores. Após ficar sem time, em março de 2017, Kaepernick nunca mais foi contratado por outra franquia da NFL.

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O fato repercutiu como um boicote ao jogador, que conseguia captar atenção com o gesto durante o hino nacional, o que incomodaria executivos e donos de equipes. Kaepernick chegou a processar a liga, alegando que estava sendo alvo de um complô. Ambos chegaram a um acordo judicial em 2019.

Desde então, Kaepernick se tornou uma das vozes mais fortes no combate a injustiças sociais, que ficaram ainda mais em evidência com o episódio recente de George Floyd, um negro que morreu após uma ação violenta de um policial, em Minneapolis, e que gerou grandes ondas de protestos nos Estados Unidos e outros lugares do mundo.

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