Botafogo

“Eu sei o que vocês fizeram em 17 de dezembro de 1995…”

Arquivo Pessoal

Já sabe? Pensou? Os botafoguenses sabem na ponta da língua. Sentimentos ficam guardados na memória de cada um, quando o assunto é futebol, isso se intensifica. Geração pós geração e assim sabemos os motivos que torcemos por determinado clube.

Aproveitando que a TV Globo vai reprisar o jogo que deu o título brasileiro de 95, neste domingo (07), alguns torcedores toparam e contaram como foi viver aquele dia. Muitas são as lembranças que guardamos ao longo de nossa vida, entre elas, as alegrias e tristezas que os clubes de futebol nos dão ao longo de todos os anos. Vale destacar que os torcedores em questão são frequentadores de estádio até os dias de hoje. Como a própria torcida exibe em bandeiras e faixas: “É Tradição Não é Moda”

Juliana Pestana / Jornalista

“Na época morava Araruama, ainda era criança e assistia o jogo com o meu avô (hoje com 91 anos). Ele pegou às glórias do Botafogo e isso foi passando de geração pra geração. Minha irmã quase teve outro time, mas seguiu botafoguense. Eu não, sempre acompanhei. 95 recordo que vi em casa e fizemos uma festa com muitos fogos. Pensei: quando for mais velha quero poder vivenciar isso. Lembro que os jogadores chegaram nos braços dos torcedores e isso me fez fazer uma promessa que iria recepcionar meu time, um dia, quando novamente acontecesse. Foi um dia que me marcou muito como botafoguense e fez o que sou hoje como torcedora.”

Wilson Ferreira / Advogado

“Eu tinha 15 anos e vi o jogo na casa da minha avó. Reunimos todos lá e assistimos esse título. Acabando o jogo, não tinha outro jeito, caímos para o aeroporto. Uma grande confusão. Os jogadores saíram no carro dos Bombeiros e todo mundo jogava a camisa para pegar um autógrafo. Joguei a minha e aí vem o fato engraçado. O Gonçalves pegou e autografou, mas quando ele jogou de volta, a camisa não caiu na minha mão, mas de um ator. O cara foi e autgrafou. Depois peguei e consegui apagar a assinatura desse ator”

Marcus Fernandes / Advogado

“É difícil mensurar o que senti naquele momento. Chega a ser covardia com minha pessoa tentar passar o que foi esse dia. Fui mascote do clube e vivo o Botafogo desde do dia que nasci. Não tenho como falar só sobre o dia da final, 17 de dezembro, sem antes lembrar do dia 13 do mesmo mês. Esse data colocava frente a frente duas instituições que mais cederam jogadores para a seleção brasileira. Uma delas seria aclamada a melhor. Aquela rapaziada que levantou lá atrás de um Botafogo campeão, certamente, jamais imaginou que um ataque com Marcio Caruaru e Guga, se transformaria em Guga e Túlio e depois Túlio e Donizete. No final, tais profissionais marcaram seus nomes na história do clube.

Se por ventura for falar de Botafogo, meu velho. Vos digo o seguinte: O Botafogo jamais irá acabar. Simplesmente por um único motivo. Enquanto, eu viver, o Botafogo terá um ser humano que o ama e que sempre quando for chamado, jamais abandonará aquilo que toca a alma. Armando Nogueira já falava “Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus”

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