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Ex-Fluminense, Luiz Fernando relembra passagens pelo clube: “sou muito grato”

Foto: (Nelson Perez / Fluminense)

Atualmente, o volante Luiz Fernando está jogando no Al Fahaheel (Kuwait). Entretanto, além de passagens pelo futebol europeu, o atleta vestiu a camisa de diversos clubes brasileiros, entre eles: Fluminense, Vila Nova e América-MG.

Em entrevista exclusiva ao Esporte News Mundo (ENM), Luiz disse que é muito grato ao Tricolor Carioca por conta de tudo que viveu ao longo dos anos e falou que o clube é a sua casa.

“Entre 2016 e 2019, contando com alguns empréstimos que eu tive na minha carreira, eu sempre tive o Fluminense como a minha casa. Independente de qualquer coisa e de qualquer clube que eu passasse, eu sabia que no final do campeonato eu estava voltando para a minha casa. Então, a sua casa já diz tudo. O Fluminense teve uma importância muito grande na minha vida profissional e na minha vida pessoal também. Posso dizer que devo tudo ao Fluminense. Sou muito grato ao Fluminense. Muito grato. Gratidão pelo Fluminense”, disse Luiz Fernando ao ENM.

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Além disso, o atleta disse que não guarda nenhuma mágoa e rancor, mas fica triste pela falta de oportunidade no clube. Portanto, relembrou algumas situações vividas dentro do time que tiraram sua chance dentro do elenco.

“Não. Não guardo nenhum tipo de rancor ou mágoas com o Fluminense. Volto a dizer, tenho total gratidão porque foi o clube que me formou! Então, eu seria ingrato se eu tivesse qualquer tipo de mágoa. Agora, tenho uma chateação pelo fato da oportunidade. Sim, eu acho que deveria ter mais oportunidades ali. O período em que eu tive mais oportunidades foi com o professor Abel, se não me falha a memória foi em 2017, de fato ele me lançou, me emplacou em alguns jogos e algumas sequências. Aí veio a lesão. Você busca, trabalha e persiste ali para ter uma oportunidade na concorrência que era muito grande, tinha muitos jogadores de qualidade, e quando eu tive sequência com o elenco um pouco mais reduzido e o Fluminense com devidos problemas financeiros, veio a minha lesão do ligamento cruzado. Faz parte do futebol também e fica minha gratidão.”

O volante de apenas 26 anos também disse que gostaria de retornar ao clube das Laranjeiras, mas também está de portas abertas para ouvir propostas de outros clubes cariocas.

“Sim, sempre é bom. A minha rescisão com o Fluminense foi feita de uma maneira muito tranquila. A gente rescindiu juntamente com os meus empresários, na época, para eu estar encarando um projeto em Portugal. Então, foi uma relação muito tranquila. Eu ainda sou novo. Estou com 26 anos. Então, se pintasse qualquer tipo de oportunidade… A gente não sabe do futebol, mas eu voltaria com maior prazer. Não só para o Fluminense, mas para qualquer outra equipe do Rio de Janeiro. Mesmo sabendo que o Fluminense é meu time do coração, o Fluminense é a minha casa… Mas, sim. Voltaria sem problema nenhum.”

Fernando também teve uma passagem pelo futebol eslovaco. Ele jogou no STK Samorin, quando o time ainda era chamado de Flu Samorin e fazia parte de uma parceria com o clube brasileiro. O jogador disse que agarrou a oportunidade e aprendeu bastante, mas o contrato profissional falou mais alto.

“O STK Samorin surgiu na minha carreira num momento que eu estava ali aproveitando as oportunidades. Na ocasião, eu tava tendo pouca oportunidade no Flu, aí eu fui emprestado para o Vila Nova e do Vila Nova eu fui para o STK Samorin que era o projeto do Fluminense. Foi um pouco de surpresa porque eu não sabia muito sobre o país. Eu fui mais pelo contrato. Eu ganhei um bom contrato naquela ocasião. Então, eu resolvi encarar. Eu encarei pelo lado positivo. No intuito de adquirir mais experiências para mim tanto no futebol quanto na minha vida pessoal”, falou.

Além disso, caracterizou o futebol eslovaco como tático e físico. Falou que cada jogo levava a exaustão e que a experiência vivida foi bem difícil.

“O futebol eslovaco é muito tático e muita força. Era contato e força o tempo inteiro. Tinha jogos que não só eu mas de outros brasileiros que foram comigo saíamos destruídos. Porque uma coisa é você ter a dinâmica e aquele futebol técnico, outra coisa é você ter que disputar corpo a corpo o tempo inteiro. Foi uma experiência bem difícil e ao mesmo tempo foi prazeroso porque era uma escola que a gente não conhecia. Foi tudo muito novo. Se você conseguir olhar pelo lado positivo, isso é muito bom para a sua carreira e foi bom para mim.”

Após vestir a camisa do Aves (Portugal), Luiz Fernando desembarcou no Al Fahaheel. A equipe árabe disputa o Kuwait Premier League e está em 9° lugar com 18 pontos em 14 jogos.

“É o destino de muitos brasileiros, né? Eu, particularmente, era um assunto que eu conversava muito com meus amigos do futebol dizendo que, se visse qualquer proposta do mundo árabe, eu não pensaria duas vezes. Não foi diferente. Hoje, eu me encontro aqui. Estou muito feliz aqui. Pretendo ficar pelos próximos três, quatro ou cinco anos. O máximo que eu puder ficar eu estou disposto. Sou resiliente assim no nível máximo e espero seguir carreira no mundo árabe”, concluiu.

O Al Fahaheel visitará o Qadsia na próxima sexta-feira (22), às 12h55 (de Brasília), em partida válida pela liga kawaitiana.

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