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Gabiru relembra título mundial do Inter e revela que quase não foi levado ao Japão para o torneio

Divulgação/Internacional

“Uh, Uh, Uh, me perdoa Gabiru! ”. Todo colorado, quando escuta essa frase, já sabe na hora de quem e do porquê da existência desta sentença. No dia 17 de dezembro de 2006, Adriano Gabiru marcava o gol da vitória do Internacional sobre o Barcelona, que deu o primeiro e único Mundial de Clubes FIFA para os gaúchos. E hoje, 14 anos depois, o meia-atacante conversou de forma exclusiva com o Esporte News Mundo e revelou alguns detalhes da conquista.

Aos 36 minutos da etapa final, Adriano Gabiru recebeu passe de Iarley e, com tranquilidade, deslocou o experiente goleiro Victor Valdés. Após o gol, o jogador, assim como a torcida colorada, saiu para celebrar efusivamente. Tal comemoração, todavia, passou também por uma falta de expectativa, que rondava o atleta antes da final. Segundo ele, nunca havia passado pela cabeça anotar o gol do único título mundial do Internacional.

– Eu nem pensava que iria entrar. Não sonhava nada. Eu estava lá no banco, frio demais, sentadinho olhando o jogo. Era isso até porque no primeiro jogo não entrei. Mas quem decide é Deus. Então não imaginava não, mas graças a Ele tive a oportunidade de entrar. Naquele momento, todos da equipe estavam bem e queriam uma oportunidade também, mas fui eu quem acabou entrando. E deu tudo certo – disse Gabiru.

A entrada no lugar de Fernandão

A entrada de Adriano Gabiru em campo não foi uma simples opção tática. Lesionado, um dos maiores jogadores da história do Internacional precisou ser substituído. Capitão daquele time, Fernandão sentiu a musculatura e, no lugar dele, entrou Gabiru. E, na entrevista com o Esporte News Mundo, o meia-atacante comentou sobre a sensação de substituir o ídolo.

– Entrar no lugar do Fernandão é complicado. Um capitão e ídolo do time. Mas acho que todo mundo é importante, como ele foi todos também são. Mas eu não imaginava que iria entrar. Tínhamos um meia-atacante, que sou eu, e um atacante, que era o Michel e os volantes. Então o Abel (Braga) acabou optando por mim – falou Adriano Gabiru.

Gabiru quase não viajou ao Japão

Herói na final e ídolo até hoje, Adriano Gabiru quase não viajou ao Japão. Antes do Mundial de Clubes, o jogador era constantemente reserva e criticado pela torcida (por isso recebeu o cântico após o gol). Segundo ele, o único responsável por levá-lo ao torneio foi o treinador Abel Braga. Isso tendo em vista que diversos dirigentes colorados eram contra a ideia de Gabiru participar do elenco.

– As cobranças foram muito grandes. E na verdade, quem me levou mesmo foi o Abel Braga. O presidente falou que não ia me levar para o Japão por conta de rendimento. O presidente era o Fernando Carvalho. Mas tinha a comissão técnica, era uma ideia geral. Não vou falar nomes, obviamente, mas não queriam me levar. E acabou com o Abel me levando, escolhendo até minha camisa – revelou Adriano Gabiru

Para finalizar a entrevista, Gabiru fez questão de agradecer “a todo mundo, jogadores, comissão técnica, que ajudou a gente. E claro a torcida”. E, sobre a música de perdão, o autor do gol mais importante da história brincou: “O importante é que deu tudo certo e fiquei feliz em ver a torcida pedindo perdão. Ganhamos o título”.

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