Automobilismo

F1: cinco pontos-chave para ficar de olho até o fim da temporada

F1

Batidas, reviravoltas, polêmicas e emoção. A temporada 2021 da F1 se desenhava a mais competitiva desde o início da era híbrida e a expectativa foi superada: Lewis Hamilton e Max Verstappen travam um duelo que já entra para a história da categoria.

O Esporte News Mundo selecionou cinco pontos-chave para ficar de olho na segunda metade da temporada, que começa em 30 de agosto, na Bélgica:

1 – Hamilton x Verstappen

Um heptacampeão obcecado por recordes. Depois de superar a marca de mais pole positions e de mais vitórias na categoria, Hamilton quer superar o recorde de títulos de Michael Schumacher. Mas, para isso, precisa enfrentar Verstappen, que demonstrou talento incomum ao estrear na F1 aos 16 anos e ser o mais jovem a pontuar, com 17.

Agora, mais experiente e em um carro equilibrado e potente, o holandês não teve receio de medir forças e protagonizou os lances mais inusitados do ano, com um pneu estourado quando liderava o GP do Azerbaijão, ultrapassagens e a espetacular batida no GP da Inglaterra.

Com apenas 8 pontos separando Hamilton e Verstappen, é impossível saber quem será campeão.

2- McLaren x Ferrari

Enquanto Mercedes e Red Bull disputam a liderança do Mundial de Construtores, McLaren e Ferrari duelam pelo título simbólico de “melhor do resto”. O terceiro lugar é o objetivo dos ingleses, que começaram melhor, mas sofrem com a lenta adaptação de Daniel Ricciardo.

Já a Ferrari evoluiu bastante de 2020 para 2021, fabricando um carro com motor decente. A nova dupla Charles Leclerc e Carlos Sainz conseguiu bons resultados, inclusive pódios que estavam em falta para os italianos.

Neste momento, as duas equipes estão empatadas.

3 – Mercado de pilotos

É nas férias de verão que as equipes começam a olhar para o próximo ano e uma das primeiras definições é a escolha da dupla de pilotos. Na Mercedes, parece claro que Valtteri Bottas não seguirá como parceiro de Hamilton e George Russell é o mais cotado para seu lugar.

Há, ainda, outras dúvidas: Kimi Raikkonen aposenta? Algum piloto será aproveitado da F2? Alex Albon tem chances de voltar para a AlphaTauri ou a equipe dará mais oportunidades para Yuki Tsunoda? Nico Hulkemberg ainda tem espaço na Fórmula 1? Quem aceitará guiar a Williams, caso Russell de fato saia?

A dança das cadeiras está só começando.

Quem ficará no lugar de Bottas? Mistério será resolvido a partir de agora (Divulgação / Twitter Mercedes F1

4 – GPs polêmicos

Os pilotos da F1, principalmente os mais experientes, mostraram-se engajados em lutas sociais. Hamilton e Vettel lideram o movimento por mais igualdade e pela inclusão de negros e pessoas LGBTQIA+, não só no esporte, mas na sociedade. O alemão, inclusive, levou uma reprimenda pública no GP da Hungria em função disso, mas manteve sua posição.

Na segunda metade da temporada, a F1 passará pela Arábia Saudita. O país já foi denunciado diversas vezes por violações aos direitos humanos, principalmente aos relacionados com a liberdade das mulheres e de imprensa.

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5 – Classificações Sprint

A bem-sucedida experiência da Classificação Sprint no GP da Inglaterra foi apenas o primeiro teste para mudar o formato da definição do grid de largada. A categoria vai realizar mais dois eventos semelhantes: um na Itália e outro no Brasil, caso o GP de São Paulo de fato ocorra como planejado.

Se a avaliação continuar positiva, tanto para as equipes quanto para os espectadores, a tendência é que mais provas recebam o formato na temporada 2022, mas não todas. A ideia da F1 é mesclar, aproveitando o potencial de circuitos mais rápidos e com mais pontos de ultrapassagem.

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