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Fágner é favorável ao retorno de Jô ao Corinthians: ‘Tem identificação com o clube’

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Nesta quarta-feira, o lateral Fágner participou de uma entrevista coletiva virtual, na TV oficial do Corinthians. O jogador respondeu diversas perguntas enviadas pelos jornalistas.

Diante da crise finaceira que o Corinthians enfrenta, Fágner foi questionado sobre um eventual aumento no corte de salários dos jogadores.

”É difícil a gente falar sobre valores. A gente sabe da dificuldade do clube, mas isso é uma coisa que, se tiver que acontecer, tem que ser conversado entre todos os atletas, comissão e diretoria. Não adianta a gente falar agora o que pode acontecer. A gente não sabe a real situação. Então, se isso vier a acontecer, tenho certeza que a diretoria irá se reunir com os atletas e vai ver qual é a melhor solução para todos”, disse o lateral.

Perguntado sobre a saída do Vágner Love, Fágner afirmou que ”fica triste”, mas é a favor do retorno do atacante Jô, que permanece sem clube após rescindir com o Nagoya Grampus, do Japão.

‘’O Jô é um cara que a gente já conhece, sabe da qualidade dele, da pessoa que ele é. Se realmente se concretizar e ele puder vir, tenho certeza que vai ajudar. Um cara que tem identificação com o clube, já foi vitorioso e campeão aqui’’, completou Fágner.

Sobre o racismo, tema atual no cenário mundial, o jogador detalhou seu pensamento sobre o assunto.

‘’Não lembro de ter colegas vítimas comigo no campo. Mas isso (racismo) tem que ter combatido diariamente. O mais importante não é simplesmente quando acontecer um fato grave tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu acho que a gente tem que colocar a mão na consciência e fazer alguma coisa, tem que ser combatido dia a dia. Não com postagem ou mensagem na rede social, isso vem da educação que você dá para seus filhos, educação na escola. A gente tem que cuidar das crianças para que o nosso futuro seja melhor. Se hoje em dia ainda existe o racismo, é porque pessoas no meio do caminho acabaram conhecendo uma verdade que não era verdade. E tentam transmitir isso para outras pessoas, que tem a cabeça pequena. A gente sabe que todo mundo é igual. Quando morrer, todo mundo vai pro mesmo lugar. Temos que educar em casa e nas escolas sobre a igualdade e praticar isso diariamente’’, finalizou o lateral.

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