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Felipão não sabe explicar queda de rendimento do Cruzeiro e reclama: ‘Não pode ter 12 juniores no elenco’

Foto: Twitter do Cruzeiro/Divulgação

Após o empate entre Cruzeiro e Cuiabá, em 0 a 0, nesta terça-feira (29), no Independência, o técnico celeste, Felipão, concedeu entrevista coletiva e comentou sobre o desempenho da equipe na partida. Nas palavras de Luiz Felipe Scolari, “não tem como explicar” a queda de rendimento da Raposa nos últimos jogos. Além disso, o comandante cruzeirense comentou sobre as chances mínimas de acesso e sobre como a gestão inicial comprometeu o campeonato do elenco estrelado. 

– O que eu vim para fazer, e vamos fazer, é tirar o Cruzeiro da Série C. O Cruzeiro estava na zona de rebaixamento e não está. Agora, isso tudo foi montado no início do ano? Eu não tenho como discutir o que pensaram e como pensaram. Eu tenho que pensar na equipe que assumi. E não se sai da Série C só com camisa, sai com jogadores. E não se sai só com meninos, sai com veteranos. E tudo isso é uma questão que temos que estudar para o ano que vem. Seguir trabalhando no nosso grupo para ver se melhoramos alguma coisa e que foi tentada hoje com o jogador de meio-campo, mas não surtiu efeito no último terço do campo. Não conseguimos concretizar com qualidade as chances que criamos. Agora é pensar, voltar normalmente aos treinamentos, fazer os pontos necessários e depois, em cima do que foi montado nesse ano, montar a equipe para o ano que vem também, diferentemente do que era o pensamento. Não pode ter 12 juniores no elenco, de jeito nenhum –, declarou. 

Nesse cenário, ao ser perguntado sobre o centenário do clube, Felipão abriu mão de analisar a partida desta terça-feira como parte do aniversário do clube. Segundo ele, é preciso enxergar as dificuldades apresentadas pelo time diante do Cuiabá separadamente.

– Não posso nem analisar se é sábado o centenário, tenho que analisar apenas as dificuldades que estamos passando. E essas dificuldades notamos durante o jogo, ficamos em cima, jogamos um jogo em que a parte tática foi bem organizada, definida, eles participaram, tivemos um jogo em que fomos grandemente superiores, trabalhamos bem a bola, bem mais que em outros jogos, mas faltou a qualidade final. Pronto. Por isso estamos trabalhando e estamos com as dificuldades que estamos, porque está faltando uma última jogada, um último passe correto, um último cruzamento bem feito, uma série de detalhes que é assim, tem acontecido. E, desde que chegamos, trabalhamos esse aspecto e sabemos o que temos que fazer para que isso possa acontecer melhor no ano que vem e não só agora. Agora, ainda temos seis jogos para irmos atrás dos pontos que precisamos, mas para fazer coisas que passemos a definir para o ano que vem. 

PODER DE CRIAÇÃO! 

Felipão, ao longo da coletiva, foi indagado sobre o estilo de jogo e a falta de gols. Para Luiz Felipe Scolari, que abriu mão do seu estilo tático dos últimos jogos com três volantes, o problema não está na presença de mais ou menos atacantes em campo. 

– Eu posso colocar no próximo jogo seis atacantes. Quem vai levar a bola até eles. Quando não faz o gol, sempre vai ter uma justificativa. Quando ganha, não se acha nada diferente. Quanto ao William Pottker, eu nem sei o que vai acontecer na nossa vida nesses dias para dizer se vai jogar ou não. Então, temos que esperar, treinar e montar a equipe para saber se joga ou não.

CENTENÁRIO 

Perguntado novamente sobre o ano do centenário do Cruzeiro e as expectativas para o ano do aniversário de 100 anos do clube, Felipão declarou o seu desejo: montar uma equipe com um planejamento totalmente diferente daquele que ele mesmo criticou, o do início da temporada. 

– A expectativa é a de que a gente monte uma situação totalmente diferente do que foi montado no início desse ano, onde a gente planeje diferentemente do que foi planejado e que se coloque em prática. E aí é o que vamos fazer a partir da situação estabilizada, quando conseguirmos os pontos necessários e estudarmos uma série de detalhes que temos condições de estudar e até não conseguirmos sair da Série C não vale a pena ficar discutindo. Tem que ter um planejamento diferente deste ano não só pelo centenário –, disse. 

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