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Flamengo divulga balanço semestral com prejuízo de R$ 26 milhões

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O prejuízo causado pela pandemia nos cofres do Flamengo já tem valor exato. O clube divulgou o balanço do primeiro semestre de 2020 e nele consta um prejuízo de R$ 26 milhões. A boa notícia é que houve um superávit de R$ 38 milhões em relacão ao mesmo período em 2019.

Internamente, o prejuízo era esperado. Devido as paralisações das competições, o clube perdeu fontes importantes de receitas como bilheteria e direitos de transmissão (os pagamentos foram adiados). O sócio torcedor também teve um aumento em relação ao ano passado.

O Flamengo escreveu uma espécie de justificativa no balanço: “Neste ano de 2020 o calendário das competições foi significativamente alterado com suspensão a das competições e proibição de público nos estádios, a partir de março. Diante disso, parte das receitas com direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, da Copa Libertadores da América e da Copa do Brasil deixaram de ser reconhecidas no período, estando as parcelas recebidas registradas como Adiantamento no Balanço Patrimonial”.

A receita líquida do clube nesse primeiro semestre de 2020 foi de R$ 320 milhões contra R$ 397 milhões em 2019. As despesas foram calculadas em R$ 286 milhões contra R$ 293 milhões no mesmo período do ano passado. O clube diz que não dá pra calcular com precisão quando terminará a crise causada pela pandemia.

“Desde o primeiro momento o Clube tomou medidas emergenciais para o desenvolvimento e aplicação de protocolos visando com prioridade total na preservação da saúde dos atletas e funcionários do Clube e medidas de preservação das condições econômico financeiras para manter as obrigações sem default. Atualmente, o clube já opera a maioria de suas atividades sociais e recreativas de acordo com os protocolos estabelecidos e aprovações das autoridades competentes”.

VEJA OS PRINCIPAIS NÚMEROS DO BALANÇO:

RECEITAS:

Direitos de transmissão fixos: R$ 10,6 milhões

Patrocínio e publicidade: R$ 46,2 milhões

Bilheteria: R$ 21,8 milhões

Estádio: R$ 5,1 milhões

Sócio-Torcedor: R$ 38,6 milhões

Venda de direitos econômicos: R$ 144,2 milhões

Empréstimos e mecanismo de solidariedade: R$ 20 milhões

DESPESAS:

Salários, encargos e benefícios: R$ 103,2 milhões

Direito de imagem: R$ 38,5 milhões

Gastos com negociações e baixas de atletas: R$ 23,6 milhões

Gastos com jogos e competições: R$ 20,8 milhões

Empréstimos de atletas: R$ 9,1 milhões

Amortizações de direitos de jogadores: R$ 65,2 milhões

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