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Velocidade, paixão, adrenalina e emoção são algumas das palavras que definem os 75 anos de história da Fórmula 1. Palco de histórias marcadas por coragem, superação e, infelizmente, perdas irreparáveis. Entre os circuitos de alta velocidade e os boxes repletos de estratégia, nomes lendários surgiram — e partiram cedo demais. Relembre alguns dos maiores pilotos que deixaram sua marca na história do automobilismo e que até hoje vivem na memória dos fãs.
Ayrton Senna – O herói eterno do Brasil
Mais que um tricampeão mundial — era um fenômeno de entrega, inteligência técnica e carisma fora do comum, símbolo de talento, garra e humanidade. Falar de Ayrton Senna é mergulhar na essência mais pura da Fórmula 1. Senna continua presente em cada jovem que sonha com a vitória e em cada fã que ouve o hino brasileiro nas vitórias da Fórmula 1. Ele pilotava com a intensidade de quem carregava algo maior do que a própria carreira: o peso de um país, o orgulho de um povo, e a busca incansável pela perfeição. Hoje, Ayrton Senna é lembrado não apenas pelos seus três títulos ou pelas 41 vitórias, ele é lembrado pela forma com que pilotava: como se a vida estivesse ali, entre a linha de largada e a de chegada. E, para milhões de pessoas, ainda está.
Niki Lauda – O campeão que desafiou a morte
Austríaco, tricampeão mundial e símbolo de resiliência, Niki Lauda sobreviveu a um dos acidentes mais assustadores da Fórmula 1 em 1976, no circuito de Nürburgring. Gravemente queimado, ele surpreendeu o mundo ao voltar às pistas apenas seis semanas depois. Lauda não foi apenas um dos maiores pilotos da história: foi também exemplo de reinvenção, tornou-se executivo, empresário e teve voz ativa na construção da F1 moderna. Além disso, deixou de lição sua coragem e resiliência na história do automobilismo.
Jules Bianchi – A promessa
Com um talento promissor, o francês Jules Bianchi era visto como um futuro campeão. Jovem e disciplinado. Ganhava destaque até mesmo em carros modestos, e fora cotado para um futuro na Ferrari. Mas no GP do Japão de 2014, um acidente sob chuva forte resultou em lesões cerebrais que o deixaram em coma por pouco mais de nove meses. Sua morte, em 2015, levou à implementação do sistema “halo”, medida de segurança para os pilotos. Bianchi não conquistou títulos, mas sua perda salvou vidas.
Gilles Villeneuve – Paixão sem limites
Gilles Villeneuve, canadense de alma vibrante e pilotagem destemida, é um dos ícones mais apaixonantes da Fórmula 1. Sua relação visceral com a Ferrari e sua atitude destemida nas pistas o tornaram querido pelo público e respeitado pelos adversários. Morreu em 1982 durante os treinos para o GP da Bélgica, após uma colisão violenta com um adversário. Mesmo sem conquistar um título mundial, Villeneuve permanece como símbolo de bravura e espetáculo puro sobre quatro rodas.
Gilles Villeneuve – A alma da Ferrari
Ídolo incontestável da Ferrari, Gilles Villeneuve encantou o mundo com sua pilotagem ousada e fora da curva. Seu estilo agressivo e apaixonado conquistou fãs mesmo sem conquistar um título mundial. Em 1982, aos 32 anos, perdeu a vida em um acidente durante os treinos do GP da Bélgica. E mesmo sem conquistar um título mundial, Villeneuve permanece como símbolo de bravura e espetáculo puro sobre quatro rodas.
Na Fórmula 1, alguns nomes cruzam a linha de chegada — e ficam lá, para sempre. A velocidade permanece e as lendas, também. Em cada ultrapassagem ousada, em cada largada emocionante, em cada fã que vibra a cada GP. A Fórmula 1, mais do que uma categoria de elite do automobilismo, é um templo onde se celebra o talento e a coragem — e onde aqueles que se foram ainda cruzam a linha de chegada, todos os domingos, eternizados no coração do esporte.
