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Gabriel Dias completa um mês de Vasco, fala sobre adaptação e projeta duelo contra o Bahia: “Jogo de seis pontos”

Foto: Daniel Ramalho/Vasco

Nesta quarta-feira, o lateral-direito Gabriel Dias concedeu entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa. O atleta, que completou 28 anos na terça-feira, fez um balanço de seu primeiro mês no gigante da colina, comentando sobre a responsabilidade de vestir uma camisa tão pesada do futebol brasileiro, a pressão do acesso à elite do futebol, o apoio da torcida, sua adaptação ao time e a evolução da equipe de Zé Ricardo e dos reforços, como Palacios.

– O Vasco é gigante, a festa que a torcida faz para a gente, jogo em casa, a gente sabe que tem a pressão normal de um clube gigante, mas isso é natural de qualquer clube grande. Estou feliz de estar aqui, num clube importante aqui do Brasil, e nós aqui temos a oportunidade de colocar o Vasco na Série A, fico feliz por esse quase um mês (de clube). Eu acho que está em andamento (a adaptação), como eu falei é uma construção, até porque eu cheguei tem um mês, e chegaram outros jogadores comigo, até o Palacios, a gente vê a evolução dele, a gente está feliz, porque estrangeiro chegar e já se adaptar no estilo de jogo do Zé, da equipe, é difícil, e eu acho que essa adaptação é dia a dia, jogo a jogo, acho que dentro do jogo tem as variações táticas e isso é com o tempo, não tem jeito, mas a gente fica feliz com a evolução da equipe taticamente.

Questionado do porquê não avançar tanto à frente, Gabriel Dias optou por dizer que defender dá mais liberdade aos atletas do ataque de produzirem, dando mais segurança à equipe. No entanto, afirmou que aos poucos vem subindo no apoio e criando chances de gol.

– São funções em determinado tempo do jogo (não avançar tanto). Acho que a gente tem jogadores muito ofensivos, como Figueira, Palacios, o Nenê, o Pec, então acho que determinado tempo do jogo eu tenho que segurar mais, dar mais apoio e liberdade para eles possam desenvolver o jogo deles, que é importante para a gente, mas eu acho que eu tenho chegado bem também, em determinado tempo eu tenho chegado bem no último terço, nos três últimos jogos eu acho que tive duas oportunidades, eu tenho que apoiar, mas sobre a pergunta, em determinado tempo do jogo eu tenho que dar mais suporte para que eles tenham mais liberdade de poder atacar e definir o jogo para a gente.

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Com 10 pontos e em quinto lugar, o Vasco encara o líder Bahia, com 13. É a chance de entrar no G4 pela primeira vez na competição e ainda segurar um concorrente direto, que é a equipe de Guto Ferreira, técnico elogiado pelo lateral, com quem trabalhou no Ceará. Com promessa de casa cheia, Gabriel Dias aproveitou para elogiar a torcida vascaína.

– Jogo difícil (Bahia), o atual líder da competição, tem um bom treinador, jogo difícil mesmo até pelo estilo de jogo do Guto (Ferreira), mas feliz com o torcedor, fiquei sabendo que o site até foi derrubado para tentar comprar o ingresso, a gente fica feliz, é o 12º jogador nosso, espero que o estádio esteja lotado para que a torcida dê esse apoio mais uma vez para a gente.

Confira outros trechos:

DUELO CONTRA O LÍDER BAHIA

– Não vai ser fácil, como todos os jogos, acho que eles têm uma equipe com tempo jogando junta, já tem um padrão de estilo de jogo, mas acho que dentro de casa nós somos fortes também, juntos com nosso torcedor, e nós vamos trabalhar na semana, montar nossa estratégia para que nós possamos chegar bem e vencer o jogo, a gente sabe que é o jogo de seis pontos, queira ou não é um concorrente direto da gente, a gente tem que ser realista, então acredito que será um bom jogo. Conheço bem o Guto (Ferreira), treinador muito gente boa, tem seus estilos de jogo, acho que (o Bahia) é muito competitivo, pelos jogos que a gente vem vendo, um time bem reativo em determinado tempo do jogo, a gente tem que ficar ligado nisso, mas vou deixar para o Zé, acho que o Zé vai ter a coletiva com vocês, mas ele pode falar melhor. Trabalhei com Guto no Ceará. É uma boa pessoa, bom ser humano, espero que ele esteja feliz no Bahia.

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ANSIEDADE DE ENTRAR NO G4

– Não é alívio, acho que o Nenê foi feliz na entrevista dele, da questão de a gente ansioso para estar no G4, batendo um tempo na porta, só que eu acho que a gente tem que ter calma, claro que eu acho que a gente quer estar no G4, mas eu acho que esse jogo é diferente, a torcida vai nos apoiar, vai nos empurrar e a gente sabe disso, mas a gente tem que ter calma em determinadas coisas dos jogos que às vezes a gente quer fazer de qualquer maneira e não é assim, temos que ficar ligados nessa parte que a equipe do Bahia é uma boa equipe.

COMPARAÇÃO DO VASCO COM O CRUZEIRO

– Acho que de tudo um pouco (não deslanchar rápido). Ano passado a pressão de não subir, e o torcedor tem toda razão, claro, e nós também queremos subir, da questão da comparação com o Cruzeiro, eu tive pouquíssimo tempo agora lá, acho que eles ficaram com alguns jogadores e alguns chegaram, a maioria chegou no campeonato mineiro, mas eu acho que aqui teve algumas mudanças, outras contratações foram agora, a mudança de estilo de jogo que a gente teve agora, o Cruzeiro tem um padrão jogando há um tempo e aqui a gente mudou o sistema de jogo com peças diferentes, mas eu acho que a gente está num bom caminho, em evolução, se pegar nosso primeiro jogo para este último, eu vi uma evolução muito grande, a gente espera sempre estar evoluindo.

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