Atlético-MG

Galo 113 Anos: Rinha de galo, vice invicto e pintar a Santa de preto, os episódios que só aconteceram com o Atlético

Foto: Reprodução / Atlético

No dia 25 de março de 1908 o Clube Atlético Mineiro era fundado em Belo Horizonte. Nesta quinta, o clube completa 113 anos, vivendo um dos grandes momentos de sua história, com uma perspectiva de futuro nunca antes alcançada. Mas o Atlético também é conhecido por ser um clube que consegue passar por coisas que só ele é capaz, como por exemplo um pênalti defendido, com o pé, pelo goleiro no último lance de um jogo de Libertadores ou duas viradas por 4 a 1 em duas eliminatórias seguidas de Copa do Brasil. Relembre mais alguns dos “causos” da história do clube:

LIGAÇÃO COM RINHA DE GALO
Que o Galo é o mascote do Atlético todo mundo sabe, mas o que poucos sabem é a origem do mascote como representante do clube. Segundo o próprio Atlético, tudo começo na década de 1930, quando um galo preto e branco era imbatível nas rinhas em Belo Horizonte, pelo Atlético ser preto e branco também, começou ai a associação do clube ao animal. Mas o animal ganhou forças mesmo na década seguinte, quando o chargista Fernando Pierucetti recebeu a missão de desenha o mascote do alvinegro, escolhendo o Galo Forte e Vingador, simbolizando o domínio do clube sobre os adversários.

O Galo se popularizou a partir dos anos 50 e não deixou mais de ser associado ao Atlético desde então. Atualmente, o mascote é chamado de “Galo Doido”, alcunha que ganhou em 2005.

Foto: Bruno Cantini / Atletico

VICE-CAMPEÃO INVICTO
O Atlético venceu o então primeiro Campeonato Brasileiro da história, em 1971 – hoje em dia a CBF reconheceu os torneios de 1959 a 1970 também como Brasileiros. Desde então, o clube vive um jejum que pode completar 50 anos no fim de 2021 caso não seja campeão Brasileiro. O Galo não é o maior vice (5) em números, mas é o maior vice proporcionalmente se relacionarmos ao número de títulos ganhos, dentre esses vices, está o histórico de 1977, quando conseguiu ser vice-campeão invicto.

O Brasileiro da época foi disputado por 62 clubes, divididos em vários grupos em várias fases até chegarem apenas quatro clubes as semifinais. O Galo disputou 21 jogos ao todo e venceu 17, empatando os outros quatro. Um desses empates ocorreu na grande final, na época jogo único. Com o empate, a decisão foi para os pênaltis e, mesmo com o goleiro João Leite defendendo dois pênaltis o Galo conseguiu chutar três para fora e perder o campeonato. Na tabela final, o alvinegro terminou com 10 pontos a mais que o tricolor, mas os pontos corridos ainda estava longe de ser implementado.

Foto: Reprodução / Atlético

Há ainda muita polêmica envolta do jogo, com o principal jogador do Galo, o craque Reinaldo, sendo julgado e suspenso, ficando impedido de jogar justamente a final. O atacante foi o artilheiro da competição com incríveis 28 gols.

PINTAR A SANTA DE PRETO
Em 2001, o Atlético tinha na sede do clube a imagem de Nossa Senhora das Graças, mas para o então presidente, Nélio Brant, havia algo errado nela, já que ela era predominantemente azul e branca, cores do Cruzeiro. Por conta disso, o presidente ordenou que a Santa fosse pintada de preto. Com a pintura feita, o Atlético piorou e os torcedores atribuíram isso ao fato do presidente ter mexido com a imagem de uma entidade como a Santa. Depois do feito, o Atlético viu o Cruzeiro conquistar a Tríplice Coroa e ainda foi rebaixado em 2005.

Em 2006, após o Galo voltar a elite do futebol brasileiro, o presidente Ziza Valadares atribuiu o retorno a Santa. Ele informou que ordenou que fosse feita a troca da imagem de Nossa Senhora do CT, o que, para ele, ajudou o time na subida.

Esses foram apenas alguns exemplos de uma história de 113 anos a qual o Atlético viveu e seguirá vivendo. Acontecimentos históricos, coisas ruins e coisas boas, assim é a vida de todo clube de futebol e a do Galo não é diferente.

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