Bahia

Gilberto pode colocar o nome na história como maior artilheiro de um clube nordestino na Série A

Bruno Queiroz / EC Bahia

No último sábado (5) o Bahia empatou com o RB Bragantino em 3 a 3. Pelo lado Tricolor, o atacante Gilberto foi o grande nome do jogo. Com dois gols e uma assistência, o camisa 9 foi fundamental para conquistar esse ponto, longe de Salvador.

Gilberto superou Nonato e se tornou o segundo maior artilheiro do Bahia na história do Campeonato Brasileiro Série A, o atleta está a apenas três gols de Douglas [o segundo maior artilheiro da história do Bahia, com 211 gols ], que é o maior artilheiro do Tricolor em campeonatos brasileiros.

O camisa 9 completou 33 gols marcados, ao completar 87 partidas vestindo a camisa azul, vermelho e branco, na disputa dos pontos corridos.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (7), Gilberto afirmou que não pensa nos números, mas acredita que é a torcida quem diz se um jogador é bom ou ruim.

‘Primeiro que eu nunca pensei em bater números, nunca fui jogador de pensar em números. Uma coisa que surgiu bastante agora. Ter números é importante, mas a carreira é a torcida quem diz se você for bom ou ruim. Sendo campeão você sempre vai ser bom. Graças a Deus conquistei o título da Copa do Nordeste e entrei para um grupo seleto de jogadores que têm título no clube. Quero mais, é importante ter mais’, disse.

Gilberto ainda afirmou que não se sente pressionado para ter um bom desempenho individual, frisando a qualidade do elenco tricolor. Ele acredita que quando o coletivo vai bem, todo mundo vai bem.

‘Nosso time é muito qualificado e no outro jogo [contra o Santos] Rossi e Thaciano se destacaram, fizeram gols e assistência e consequentemente saímos com triunfo. É uma coisa coletiva. Quando coletivo vai bem, todo mundo vai bem.’ e completou dizendo que ‘Essa história de números individuais depende dos meus companheiros. Se me ajudarem, vou buscar esses números.’

Esta edição da Série A também pode consagrar Gilberto como o maior artilheiro de um clube nordestino na história da competição, de acordo com levantamento feito por Cássio Zirpoli em seu site.

Para isso, o atacante tricolor terá que marcar mais seis gols, no campeonato, para se igualar a Ramon, que atuou pelo Santa Cruz entre 1971 e 1975 e tem 39 gols na Série A.

Questionado sobre a renovação com o clube, já que o seu contrato se encerra no final desta temporada, Gilberto disse que não está se envolvendo, e que sempre pensa no presente deixando o futuro ‘para quem precisa pensar, que são os meus empresários’.

‘Sobre a renovação, acho que Bellintani já deixou claro. Eu não estou envolvido. Estou imbuído daquilo que se faz o clube na questão do esporte, buscar os resultados jogo a jogo, melhorando aquilo que tenho de atributos físicos e de futebol para ajudar. Esse é o mais importante. Sobre as outras coisas não tenho que falar nada.’

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