Esportes olímpicos

Ginástica Artística: Caio Souza e Diogo Soares terminam individual geral fora do pódio; japonês Daiki Hashimoto fica com o ouro

Foto: CBG / Twitter

Os ginastas Caio Souza e Diogo Soares disputaram, na manhã desta quarta-feira (28), a final do individual geral dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Centro de Ginástica de Ariake. Os brasileiros cometerem erros importantes durante as rotações e ficaram longe do pódio na competição. A prova foi vencida pelo japonês Daiki Hashimoto (88,465 pontos), que superou o chinês Xiao Ruoteng (88,065 pontos). O ginasta do Comitê Olímpico Russo e atual campeão mundial, Nikita Nagorny (88,031 pontos), ficou com o bronze.

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No melhor momento dos brasileiros, Caio Souza apareceu nas primeiras colocações logo no início da prova, porque abriu a disputa em seus principais aparelhos: as argolas e o salto. Vale lembrar que ele foi finalista do individual geral nos últimos três campeonatos mundiais e atual campeão dos Jogos Panamericanos.

PRIMEIRA ROTAÇÃO

Caio Souza iniciou a competição nas argolas, um aparelho que ele tem bons resultados. Na prova, mostrou uma ótima execução, mas cometeu um pequeno erro na saída com um passo no final da apresentação. Com a nota de 14,500, Caio terminou a rotação em terceiro lugar. Diogo abriu a prova no salto e passou sem dificuldades pelo aparelho: acertou uma dupla pirueta e recebeu 13,833 pontos pela execução do exercício.

SEGUNDA ROTAÇÃO

Caio foi para o seu melhor aparelho: o salto. Ele executou bem o tsukahara com tripla pirueta, mas um desvio um leve na sua trajetória fez com o ginasta pisasse fora da área delimitada do colchão. Apesar do erro, recebeu a nota de 14,200 e caiu uma posição na classificação geral. Diogo Soares foi para as barras paralelas e, também, conseguiu uma boa execução no aparelho. Sua nota final foi de 13,700.

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TERCEIRA ROTAÇÃO

Em mais um aparelho que é muito forte, Caio Souza passou bem pelas barras parelelas. Ele cravou boa parte dos exercícios e vibrou muito pela série feita e, também, por ter conseguido evitar um passo na saída do aparelho. A pontuação de 14,500 deixou o ginasta na quinta posição. Diogo seguiu a estratégia de não arriscar muito na escolha dos movimentos e priorizou uma série com exercícios mais simples, porém com alto nível de execução. Mais uma vez conseguiu êxito e manteve a regularidade na barra fixa com a nota de 13,466.

QUARTA ROTAÇÃO

Na barra fixa, Caio teve erros importantes na execução, assim como aconteceu na fase classificatória. Apesar dos problemas, o brasileiro se manteve focado para acertar o restante da série. A pontuação de 13,266 levou o ginasta para a nona colocação. Em seu melhor aparelho nos Jogos Olímpicos, Diogo Soares fez uma ótima apresentação no solo, cravou sua série e fechou a antepenúltima rotação com 14,133 pontos.

QUINTA ROTAÇÃO

Caio Souza apresentou muitas dificuldades no solo, em especial nas aterrissagens. O mau desempenho contou com o apoio da mão no tablado na segundo acrobacia, o que é considerado uma queda. Ao final da apresentação recebeu a nota de 12,933 e caiu para a 13ª colocação. Diogo se apresentou no cavalo com alças e manteve a regularidade de toda a competição e comemorou ao finalizar o aparelho sem nenhuma queda: nota 12,833.

SEXTA ROTAÇÂO

Sem chances de conseguir uma vaga entre os três primeiros, Caio voltou a cometer falhas na execução dos exercícios, dessa vez no cavalo com alças. O ginasta sofreu uma queda durante sua apresentação e terminou o último aparelho com a nota de 12,133. Após mais um desempenho ruim na rotação, o brasileiro terminou o individual geral na 17ª colocação. Diogo fez outra série segura e bem executada, agora nas argolas, e alcançou a pontuação de 13,233. Assim, o ginasta finalizou sua primeira participação em Jogos Olímpicos na 20ª colocação.

EMOÇÃO ATÉ O FIM

A decisão do individual geral masculino ficou para a última nota. Após a apresentação de Xiao Routeng (China), o japonês Daiki Hashimoto precisava de um grande série na barra fixa. Com um apresentação da cravada, o ginasta da casa recebeu uma nota de 14,933 e conquistou o ouro olímpico. O Japão manteve a tradição na prova e chegou terceiro título consecutivo em Jogos Olímpicos: em Londres-2012 e na Rio-2016, Kohei Uchimura ganhou o bicampeonato.

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